Saúde

Vacina da Rússia ainda não iniciou testes clínicos no Brasil, diz Anvisa

Vacina da Rússia ainda não iniciou testes clínicos no Brasil, diz Anvisa
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Os testes da vacina russa Sputnik V ainda não começaram no Brasil, de acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por outro lado,  as candidatas britânica e chinesa já estão registrando resultados parciais de testes em estágio avançado.

Ainda de acordo com informações de uma porta-voz da agência reguladora à Reuters, Paraná e Bahia, os estados que têm acordos de testes, produção ou distribuição da vacina no Brasil, ainda não entraram com pedidos de testes clínicos (em humanos). “Houve diversas reuniões, físicas e online, mas nenhum documento da vacina russa se materializou ainda”, disse a Anvisa à Reuters.

Enquanto isso, os testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, e também da candidata da chinesa Sinovac Biotech, estão sendo realizados em vários locais do país. Dados iniciais estão sendo enviados à Anvisa. “Este ainda não é um pedido formal de registro destas vacinas. Só cogitaremos isso quando todos os documentos tiverem sido apresentados”, disse a porta-voz à Reuters.

Com o intuito de acelerar o processo de registro das vacinas, no último dia 29 de setembro, a Anvisa reduziu a exigência da documentação inicial e simplificou o processo para análise dos imunizantes contra o novo coronavírus, que poderão ser enviados pelas empresas de acordo com a evolução dos trabalhos e não somente todos de uma só vez. 

O procedimento, chamado de submissão contínua, diz que a análise dos dados referentes aos imunizantes acontecerá na medida em que forem gerados e apresentados à Anvisa os resultados das pesquisas, “visando uma posterior submissão de registro quando do preenchimento dos requerimentos regulatórios necessários”.

“A partir da adoção desse procedimento, não será preciso aguardar a disponibilização de todos os dados e documentos técnicos, bem como o preenchimento dos requerimentos regulatórios, para realizar a submissão do registro junto à Anvisa. Ou seja, conforme os dados forem gerados, estes deverão ser apresentados à Agência, de modo que o processo regulatório seja agilizado”, informou a Anvisa.

*Com informações da agência Reuters

 

Fonte: IG SAÚDE