Um encontro de representantes de bares e restaurantes com técnicos da saúde e vigilância em Marília nesta quinta-feira decidiu manter a autorização para que o atendimento seja feito até meia-noite nos estabelecimentos mas com reforço às medidas de controle.
Os empresários foram cobrados para manter as normas de distanciamento, exigência do uso de máscara na circulação interna, proibição de atendimento para pessoas em pé e controle de aglomerações.
As casas com apresentações musicais devem manter os modelos “voz e violão” sem público dançando junto aos artistas ou palcos.
O horário contraria as regras do Plano São Paulo e os pedidos do Estado para rigor no cumprimento das normas de prevenção na fase amarela da quarentena, mas o encontro avaliou que o controle pelas empresas permite a medida se todos cumprirem as regras de prevenção.
A decisão recebeu apoio de representantes do setor. Sinval Gruppo, do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes disse que defende a manutenção das atividades e que as medidas de controlem são importantes para as autorizações de funcionamento.
“Temos que seguir protocolos, colaborar, para não disseminar o vírus, cuidar de distanciamento, medidas de higiene. Temos que gerar emprego e renda e continuar vivos: trabalhar, mas dentro dos protocolos”, afirmou.
O chefe do serviço de fiscalização de posturas na cidade, Juliano Battaglia, disse que o foco é conscientizar os empresários especialmente contra as aglomerações.
“Principalmente em relação ao controle de capacidade, de lotação, de público em pé. Não é festa, muitas pessoas agem como se estivesse tudo tranquilo. Não está”, explicou.
Segundo Battaglia, a fiscalização vai cobrar as medidas de ocupação máxima de 40% dos locais, uso de máscaras, disponibilidade de álcool em gel e os protocolos gerais nos procedimentos.
“Não queremos prejudicar ninguém. Maior ênfase é a conscientização. De segunda a segunda estamos com as equipes nas ruas para orientar, controlar, fiscalizar. O que pedimos é que os donos ajudem o controle e ajudem a eles mesmos.”
O supervisor do serviço de Vigilância Sanitária, Luciano Villela, defendeu a colaboração de todos para que os casos de Covid não tenham aumento significativo que provoque a regressão da região para fases mais restritivas.
“Precisamos seguir todas as regras sanitárias preventivas, principalmente, evitar aglomerações. Só assim podemos impedir o aumento de casos na cidade, preservando vidas marilienses”, afirmou.