Representantes de empresas dos setores de comércio, bares e restaurantes e salões participaram nesta quarta-feira de manifestações na porta da prefeitura e em frente à sede do Ministério Público em Marília para pedir reabertura das empresas, fechadas pela classificação da região pelo plano estadual de quarentena.
A manifestação incluiu cartazes, discursos e pedidos de medidas rápidas para conter crise econômica no setor provocada pela classificação na fase vermelha do Plano São Paulo, que é cumprida pela prefeitura.
Repetiram mensagens que as empresas já vinham divulgando em redes sociais como “queremos trabalhar”, “na eleição não existe Covid” e riscos de desemprego nos setores.
Os manifestantes pediram apoio da população nas ruas e promoveram passeata na avenida das Esmeraldas até a sede do MP e ao estacionamento de um supermercado, autorizado a funcionar, para pedir direito de trabalhar também.
A Prefeitura de Marília não divulgou manifestação oficial sobre o protesto, mas aguarda o reconhecimento oficial de 20 novos leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) prometidas pelo governo do Estado como forma de permitir a reabertura. O alto índice de ocupação dos leitos foi a justificativa para regressão da região.
Um encontro na terça-feira em São Paulo anunciou as dez vagas parta o HBU, sem data definida. As dez do HC, também sem dia para instalação, haviam sido anunciadas na segunda-feira.
Uma comitiva com o prefeito Daniel Alonso, vereadores e empresários pediu ao secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que o governo antecipe a reclassificação da região. A prefeitura deve esperar progressão na sexta-feira.
Além disso, já tramita na Câmara um projeto de lei para tornar bares, restaurantes, comércio em geral e academias serviços essenciais na cidade. A medida, que pode provocar uma batalha judicial, seria atalho para liberar os setores à espera da reclassificação marcada para o dia 6 de fevereiro.