
Marília atingiu nesta quinta-feira registro de 361 casos positivos de dengue, tem mais 384 exames em análise e ultrapassou 1.100 notificações. A saúde divulgou medidas como a instalação de estações de larvicidas em casas da zona leste.
São baldes plásticos, cobertos com pano preto impregnados de larvicida, e que para funcionarem necessitam de certa quantidade de água para atrair os mosquitos.
Ao pousarem na superfície da estação, partículas do larvicida são aderidas às pernas e corpo dos mosquitos, que acabam levando esse produto para outros criadouros e, com isso, conseguem matar larvas e pupas, inclusive em criadouros que muitas vezes não poderiam ser localizados pela população e equipes de vigilância.
Esse estudo começou em 2014 nas cidades de Manaus e Manacapuru, no Amazonas. Atualmente, está sendo testado em outras cidades brasileiras e tem apresentado resultados animadores mesmo em diferentes paisagens geográficas e escalas.
A primeira fase de implantação das estações aconteceu no bairro Jardim Aeroporto, uma das áreas mais infestadas com o mosquito e um grande número de casos de dengue, como explica o médico veterinário da Divisão de Zoonoses, Lupércio Garrido.
“A ação será concluída neste sábado, dia 6 de março, no Jardim Aeroporto, entre 8h e 13h. Nessa ação do último dia 27 fizemos a instalação de 130 estações disseminadoras de larvicida e agora no próximo sábado iremos praticamente dobrar esse número, concluindo o trabalho no bairro”, disse o médico veterinário.
Lupércio Garrido afirmou que a ação foi muito receptiva pela população. “Tivemos uma excelente aceitação dos moradores, curiosos sobre o processo e felizes com nossa presença, devido à transmissão em curso naquele local. Havia comunicação entre eles, via WhatsApp que, no final pessoas que haviam recusado, foram às ruas solicitar a instalação das estações.”
Marília conta inicialmente com 500 estações disseminadoras de larvicidas, sendo que os próximos locais a receberem essa ação estão sendo analisados.