Marília

Muito além da Covid – Oncologia da Santa Casa aumenta atendimento na epidemia

oncologista coordenadora do Centro de Oncologia da Santa Casa de Marília, Lia Rachel Gaspari
oncologista coordenadora do Centro de Oncologia da Santa Casa de Marília, Lia Rachel Gaspari

O serviço de Oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Marília aumentou em 7,6% o volume de sessões de quimioterapia mesmo durante o enfrentamento à Covid-19 em 2020.

A quantidade de consultas médicas e da equipe multiprofissional também foram maiores que em 2019: 19.839 atendimentos do gênero (média de 1.653 por mês) aconteceram no ano passado e 18.635 consultas (média de 1.553 por mês) no ano anterior (2019).

As cirurgias oncológicas tiveram ligeira queda.Foram 532 em 2020 contra 624 procedimentos do ano anterior. Mesmo com esta queda a Santa Casa de Marília é a unidade hospitalar que realiza o maior volume cirúrgico oncológico pelo SUS na área correspondente ao DRS-IX (Departamento Regional de Saúde).

Pelo menos 90% das sessões de quimioterapia são feitas pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Considerados só estes casos o volume de atendimento cresceu 10% durante a pandemia. E 80% das cirurgias são feitas pelo SUS.

Em tratamento de um mieloma múltiplo, a professora aposentada Maria Haydée Marques Rodrigues, de 73 anos, disse que os profissionais atendem “com doçura”.“São gentis e nos ajudam a enfrentar nossas dificuldades”, comentou ela, que comparece à unidade hospitalar uma vez por mês para fazer quimioterapia.

A oncologista coordenadora do Centro de Oncologia da Santa Casa de Marília, Lia Rachel Gaspari, disse que foram adotadas medidas, para evitar aglomerações e outros procedimentos de prevenção à Covid para manter os serviços.

De acordo com Lia Rachel, a Oncologia vem aperfeiçoando seu atendimento a cada dia e o paciente recebe assistência médica, psicológica, nutricional, fonoaudiológica e odontológica, além do apoio na área de terapia ocupacional.

Um diferencial da Oncologia da Santa Casa de Marília é que o paciente é fidelizado ao médico. “Isso é muito importante para o sucesso do tratamento, pois o profissional cria um vínculo com o atendido, facilitando esta relação e ocasionando ganhos extremamente positivos”.

A serviços gerais Rosa Teixeira Coneglian, de 64 anos, passa por sessões de quimioterapia no hospital uma vez por semana. “A equipe é nota 10. Sou muito bem atendida e isso me motiva a lutar contra qualquer adversidade. As pessoas que aqui trabalham são maravilhosas e amenizam a dor que sentimos”.