A Prefeitura de Marília iniciou negociação direta com indústrias farmacêuticas a compra de vacinas contra a Covid-19. Uma carta de intenção de compra de doses diretamente da AstraZeneca, que produz a chamada vacina de Oxford, já foi formalizada e deve ser respondida nos próximos dias.
A administração pretende encomendar 400 mil doses pelo preço de R$ 70 cada – o que custaria, ao todo, R$ 28 milhões. Além da AstraZeneca, Marília já fez contato com os produtores da vacina russa Sputnik V. Reuniões de trabalho devem ser agendadas.
A interlocução está sendo realizada diretamente pelo assessor especial de Governo, Alysson Alex Souza e Silva, e pelo secretário da Fazenda, Levi Gomes diretamente com os laboratórios.
Segundo o Vacinômetro, do Governo do Estado, Marília aplicou até o momento 39,3 mil imunizantes, sendo 28,5 mil referentes à primeira dose (12,32% da população) e 10,8 mil à segunda (4,6%).
Outra Frente
No dia 17 de março foi publicado no Diário Oficial de Marília a confirmação do ingresso da cidade no consórcio para compra de vacinas e insumos médicos capitaneado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).
No entanto, ao menos neste caso, a compra de vacinação não é para já e deve entrar em ação caso o Plano Nacional de Imunização (PNI) não consiga suprir a demanda dos estados e municípios. Mais de 2 mil cidades aderiram ao grupo de compra.
A estratégia foi colocada em prática após autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para estados e municípios comprarem seus próprios imunizantes.