O Ministério Público de São Paulo divulgou nesta quinta-feira uma nota de pesar pelo falecimento da promotora de Justiça Maria Aparecida Rodrigues Mendes Castanho, 59 anos, em Sorocaba.
Integrante do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a promotora era reconhecida pela coordenação e participação em ações de repercussão do órgão.
Estava internada há quase dois meses em um hospital particular da cidade. O quadro se agravou, ela foi intubada e faleceu na quarta-feira. Nascida em São Caetano, ingressou no Ministério Público no 79º Concurso e tomou posse como substituta em 19 de novembro de 1997.
“No combate a ilícitos de qualquer natureza, tenacidade era a marca da atuação da promotora de Justiça Maria Aparecida Rodrigues Mendes Castanho, cujo passamento nesta quarta-feira (5/5) deixou todos os integrantes da nossa instituição em luto”, diz a nota do Ministério Público, encabeçada pelo procurador geral de Justiça, Mario Sarrubo.
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“A paixão pela carreira, da qual ela se ausenta precocemente por conta desta terrível pandemia que afeta o Brasil e o mundo, contagiava a todos que mantinham contato com a doutora Cida Castanho, como os membros e servidores do MPSP a chamavam.”
O órgão diz ainda que ela era uma referência tanto para os mais jovens quanto para os mais experientes no Gaeco.
“Que essa carta aberta seja recebida, para além da homenagem que de fato representa, como um compromisso. Compromisso de continuarmos combatendo aqueles que insistem em buscar no cometimento de crimes o seu modo de vida, da mesma forma que a nossa querida Cida Castanho fez com toda a sua energia em sua admirável trajetória como promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo!”
