Uma representação protocolada pela ONG Matra (Marília Transparente) no Ministério Público em Marília pede medidas para controle de superlotação em ônibus do transporte público na cidade.
Segundo a organização, relato de passageiros em reportagens publicadas pela imprensa local e regional mostram que o problema se repete com frequência nos horários de pico em várias linhas municipais.
“Além disso, a Matra cobrou providências quanto à falta de higienização adequada nos ônibus utilizados no transporte público, que de acordo com as normas sanitárias vigentes, deveria ser feita ao final de cada viagem, pelas duas empresas que prestam o serviço na cidade”, diz um comunicado da ONG.
A Emdurb (Empresa Municipal de Mobilidade Urbana) responsável pela fiscalização do serviço, divulgou recentemente uma ação de higienização promovida pelo serviço público.
Para a Matra, foi uma ação “– iniciativa curiosamente promovida pelo órgão fiscalizador e executada por funcionários pagos com dinheiro público – “ e que a limpeza deveria ser permanente após cada viagem.
“Registre-se que a superlotação nos coletivos urbanos da cidade é fato incontroverso e sistematicamente noticiado pela imprensa local. Tal fato, somado à ausência de elementar medida sanitária de higienização ao final de cada viagem, deve ter fim, sob pena de inutilidade das várias providências restritivas impostas a todos nesta pandemia”, diz a representação.