Um movimento iniciado por professores do curso de Direito da Unimar em Marília já atingiu outras áreas e deve chegar a mais instituições da cidade para cobrar a inclusão dos profissionais de ensino superior na lista de prioridades para vacina contra a Covid.
A medida já vem sendo adotada em outras cidades, como Ourinhos. Com regras de flexibilização mais brandas, professores e outras categorias destas instituições ficaram fora das primeiras listas de prioridades no setor.
“Um país, um Estado ou um Município que se diga valorizar a educação não pode nos deixar para trás. O Brasil também é um dos países que mais tempo está em ensino remoto desde o começo da pandemia. Os prejuízos serão sentidos por anos”, diz o professor Emerson Ademir Borges de Oliveira, vice-coordenador do programa de Pós Graduação em Direito da Universidade.
O movimento já indicou nomes para as diversas frentes de atuação. Dois docentes – Bruno Bastos, do curso de Direito, e a economista Marisa Rossignoli – devem fazer contatos com a prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde para discutir a medida.
A mobilização começa a chegar às redes sociais. Sem críticas políticas, os profissionais querem divulgar as boas iniciativas de cidades neste sentido e discutir as questões técnicas envolvidas.
A flexibilização da quarentena para a Educação provocou regras mais brandas para o setor, uma medida considerada importante para garantir qualidade nos cursos que impactam a qualificação dos futuros profissionais. Mas expõe alunos, docentes, equipes de secretaria e outros profissionais que ficaram foram das campanhas de vacinação.
Os diferentes grupos prioritários deixaram brechas para muitos profissionais com situações de risco menor serem imunizados.
“Será que estão esperando o dia dos professores para fazer uma grande surpresa? O que o senhor nos diz Prefeito @prefeitodanielalonso?”, postou o professor Emerson.