O promotor de Justiça Isauro Pigozzi Filho noticiou a Prefeitura de Marília no final da semana passada para que apresente em até 15 dias as medidas a serem adotadas para frear o ciclo de contágio e disseminação do coronavírus na cidade.
O ofício pede informações sobre as medidas já adotadas e as novas ações e cita dados de ocupação completa de hospitais repetidos por semanas na cidade e região.
O documento não estabelece e nem recomenda ações. Pede para que O prefeito Daniel Alonso, na liberdade e responsabilidade pelas políticas públicas, apresenta o que faz e pretende fazer para então verificar necessidade de eventuais recomendações.
“Sempre defendi tomar decisões um pouco mais regionalizadas. Prefeitos com autonomia em seus territórios. Avançar no campo da política que cabe a eles. Eles têm que explicar à população. Não me cabe pontuar expressamente quais medidas, mas o prefeito tem que pontuar, nossa situação não está boa”, disse o promotor ao Giro Marília.
Isauro Pigozzi destacou ainda que o objetivo, além de acompanhar as políticas de atendimento à Covid, é atingir cada vez mais a população.
“O resultado que a gente almeja é a população aderir, se não houver adesão vamos ficar num briga política e jurídica e o resultado está aí”, disse.
O Comitê de Contingência da Covid em São Paulo divulgou no Diário Oficial uma orientação a mais de 90 cidades para controle do contágio. Uma das recomendações é a adoção de restrições a partir de 19h.
A prefeitura iniciou no sábado uma discussão com prefeitos da região para medidas que atinjam diferentes cidades. Não descartaram o lockdown mas devem apresentar mais informações a partir de quinta-feira, quando novo encontro deve ser realizado.