O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu a necessidade da reformulação do Bolsa Família após o término de pagamentos do auxílio emergencial , programado para outubro. De acordo com Pacheco, a proposta vai impactar no Orçamento, mas não será um “impacto proibitivo”.
“Estamos em luta contra o tempo para conceber um programa social de renda mínima, de renda básica, de renda cidadã. Acredito muito que vai acontecer”, disse em entrevista ao portal Jota .
“O impacto orçamentário, perto de tudo, não é um impacto orçamentário proibitivo”, concluiu.
O governo federal estuda o aumento das parcelas do Bolsa Família de R$ 190 para R$ 250 ainda neste ano. As tratativas, no entanto, estão em andamento, o que obrigou o Planalto prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses .
A tentativa do governo Bolsonaro é reajustar as parcelas para agradar à camada social mais necessitada, visando as eleições de 2022. As mudanças também foram solicitadas por congressistas, como alternativa de amenizar os impactos da Covid-19 em famílias de baixa renda.