O pesquisador em saúde Vitor Engracia Valenti, da Unesp de Marília, divulgou estudos técnicos para orientar população sobre riscos pessoais e coletivos no comportamento de pessoas que rejeitam vacinas ou adiam imunização para escolher marcas.
responsável por série de publicações que repercutem nas redes sociais e valeram indicação para prêmio internacional de saúde, Vitor Valenti destaca atenção para conduta meio à rejeição da Coronavac na cidade e comportamentos de famosos que provocam dúvidas sobre a vacina.
“Existem poucas vacinas disponíveis no Brasil. A pessoa demora mais para vacinar e fica mais tempo vulnerável para COVID. E há também situações de risco para surgimento de novas cepas”, explica o pesquisador.
Segundo o pesquisador, desde 2020 os estudos de especialistas já indicam os dados de segurança e imunização das vacinas em uso no país.
“Novas cepas do vírus podem dificultar eficácia de vacinas e prolongar estado de Pandemia. A Coronavac tem capacidade para controlar a doença e é segura. A Astrazeneca é segura de acordo com pesquisas publicadas nas fases 1, 2 e 3”, destaca o pesquisador.
Todas as doses em uso no país passaram por análise da Anvisa, a agência nacional de Vigilância Sanitária, e os principais estudos de resultados na vacinação em massa, como nas cidades de Serrana e Botucatu, mostram resultados no controle de casos, internações e óbitos.
“Nenhuma vacina no mundo consegue evitar 100% a doença. Um caso, seria o neto do Lula, que infelizmente faleceu por uma meningite, mesmo vacinado. A vacina pode evitar a pessoa de pegar a doença e também aliviar os sintomas”, explica Vitor Engracia Valenti.