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Bronze em Tóquio, Thiago Braz traz 3ª medalha olímpica para Marília

Bronze em Tóquio, Thiago Braz traz 3ª medalha olímpica para Marília

A conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio nesta terça-feira (3) garantiu a Thiago Braz um lugar exclusivo na participação brasileira no salto com vara e, em particular, no ‘olimpo mariliense’.

Somado o ouro das Olimpíadas do Rio, em 2016, Braz isolou-se como único atleta da história da cidade a colocar no peito duas medalhas olímpicas. Antes dele, apenas um havia tido a mesma experiência.

Trata-se, ‘apenas’, de Tetsuo Okamoto (1932-2007), primeiro medalhista olímpico da natação brasileiro – bronze nos 1,5 mil metros de nado livre Jogos Olímpicos de 1952, em Helsinque, na Finlândia. 

Além de Braz, Marília foi representada em Tóquio por Augusto Dutra, também no salto com vara. Ele foi eliminado na classificatória. Em 2016, no Rio, a cidade contou ainda com João da Barreira, não classificado para a atual olimpíada.

Os demais atletas olímpicos da história de Marília foram Jadel Gregório (2004 e 2008), Osmar Barbosa dos Santos (1996 e 2000), Wilson Bombarda (1952 e 1962), Renato Sebra e Fabiano Costa (ambos em 2000).

MARCA DA TEMPORADA

Além da conquista do bronze, Thiago Braz garantiu ainda sua melhor marca na atual temporada, de 5,87 metros – 16 centímetros abaixo do seu recorde olímpico, não superado em Tóquio.

“Não foi fácil. Não estava 100% ainda hoje. Tiver que dar uma maneirada na corrida por causa de dores na panturrilha”, afirmou Thiago Braz, à TV Globo. “Estou muito grato por ‘pegar pódio’ e ver que as coisas podem acontecer”.

O mariliense disse ainda ter recebido ‘sinais’ de sua conquista. “Dois dias atrás em sonhei que havia conquistado o bronze. Não gostei muito, pois queria o ouro”, riu. “Mas me superei. Trago o bronze com muito orgulho”.

O mariliense iniciou sua busca pelo pódio nesta terça (3) com um salto de 5,55 metros. Na sequência, tentou os 5,70 metros e passou na segunda tentativa, a exemplo dos 5,80 metros. Já nos 5,87 metros passou de primeira.

Quando o sarrafo subiu para 5,92 metros, ele tentou duas vezes e falhou. Antes da terceira, viu o francês Renaud Lavillenie, prata no Rio, cair e se eliminado. O próprio Braz ficaria pelo caminho em sua última chance, mas com o bronze garantido.