Ventilação e uso de máscaras – se possível as do tipo cirúrgicas – criam um impacto significativo no controle da Covid em escolas e é uma orientação valiosa para retomada das atividades.
As informações são do professor e pesquisador da Unesp em Marília Vitor Engrácia Valenti, que tem popularizado muitos estudos técnicos sobre a Covid desde o início da epidemia. E já virou até consultor informal na unidade em que os filhos estudam.
A nova orientação para escolas acompanha um estudo de pesquisadores da Suíça e Noruega sobre efeitos das medidas de prevenção nas salas de aulas. APonta três situações básicas de reforço na prevenção:
– Janelas abertas
Espaços fechados provocam risco 14 vezes maior que o registrado em salascom janelas abertas
– Uso de máscaras
Pessoas com máscaras cirúrgicas são mais protegidas. Sem os equipamentos, o risco é oito vezes maior
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“Nesse momento, com os professores e pais vacinados, o retorno das aulas presenciais apresenta um risco bem menor quanto à possibilidade de ocorrência de surtos de COVID. Alguns estudos indicam que a transmissão da doença nas escolas é bem menor em comparação com a transmissão fora das escolas”, diz o pesquisador.
Vitor Engracia destaca que o incremento de medidas preventivas reduz ainda mais os riscos e que a vacinação reduz a gravidade dos sintomas da doença, conforme tem ocorrido nos países mais avançados com vacina agora.
O pesquisador diz ainda que a orientação tem envolvido muitos contatos com educadores e conversar ainda mais especiais na escola em que os filhos estudam. “Os professores da escola sempre me consultam sobre sintomas da doença e como se prevenir.”
Para o professor, o novo estuda implica no esclarecimento de como reduzir os riscos de transmissão consideravelmente dentro de um local que reúne muitas pessoas e por se tratar de uma atividade essencial para o progresso do país, “haja vista que a educação tem relação direta com o desenvolvimento econômico, social e científico do país depois de alguns anos”.
