Uma operação de fiscalização de trânsito da Polícia Militar em Marília deteve na madrugada do domingo em Marília dois filhos – gêmeos – da vereadora Silvia Daniela D’Avila Alves, a Professora Daniela, em caso com acusações de embriaguez ao volante e desacato a policiais.
O carro em que ele estava com um irmão e amigos, um Jeta, foi abordado com informação de que o trafegava em alta velocidade e com um passageiro com parte do corpo para fora da janela
O motorista não teria obedecido ordem de parada. A polícia acompanhou o veículo e a abordagem teria ocorrido a 50m do local. Os policiais indicaram que o motorista apresentava sinais de embriaguez, como odor etílico, fala pastosa e agressividade.
Ele teria recusado fazer o exame do bafômetro e foi informado que seria conduzido à Central de Polícia. Segundo os PMs, a partir daí o condutor, seu irmão e um passageiro se revoltaram.
O motorista teria ofendido policiais enquanto o irmão e um amigo teriam tentado agressões físicas. Há informações de que os três foram contidos, inclusive com uso de algemas, e levados para a Central de Polícia Judiciária.
Não houve confirmação do estado de embriaguez. Os três foram autuados por desacato e liberados. O Giro Marília tentou contato com a vereadora mas não teve retorno.
Fiscalizou 107 automóveis e 87 motocicletas. Foram aplicadas 47 autuações, dentre elas nove por embriaguez, seis por recusa à realização do teste de etilômetro, cinco por execução de manobras perigosas, quatro4 por dirigir sem possuir CNH e três por som alto.
Foram recolhidos ao pátio do Detran dez motocicletas e nove automóveis. Um comunicado da PM diz que as multas por embriaguez, recusa ao teste e manobras perigosas custam, aproximadamente, R$ 3 mil reais a cada motorista, tendo como penalização também a suspensão do direito de dirigir.
CARTEIRADA
É o segundo caso polêmico de fiscalização de trânsito envolvendo a vereadora, que foi envolvida em agosto de 2020 na ocorrência que ficou conhecida como caso da carteirada em Marília depois que um carro foi apreendido quando era conduzido por sua filha.
Naquele caso, a vereadora entrou em contato com a ex-comandante da PM na cidade, então tenente-coronel Marcia Cristina Cristal, , que chegou a orientar o sargento Ala Fabrício Ferreira a liberar o veículo.
A vereadora foi alvo de uma comissão processante com pedido de cassação do mandato, que acabou arquivada, e reeleita. A comandante foi transferida, promovida e aposentada. O sargento responde a um Conselho Disciplinar que pode provocar sua expulsão da PM.