Uma mobilização para ajudar um estudante de Marília com leucemia deve garantir dezenas de doações de sangue e atrair mais voluntários para outras ações de atendimento no setor em Marília.
A campanha gira em torno de Luís Henrique, um menino de 11 anos que descobriu em fevereiro deste ano um caso de leucemia mielóide aguda. Iniciou tratamentos com quimioterapia e entrou na fila do transplante.
A cada sessão de quimio ele depende de preparação com transfusões e doação de sangue. Precisa também de plaquetas.
A campanha chegou a um voluntário que já atuava em outras mobilizações, Dado Baptistella, que mobilizou doadores. E levou a um time de futebol na zona sul.
“Sempre estive envolvido com projetos sociais, na minha cidade em Araras e quando cheguei aqui, me faz muito bem. A gente envolve outras pessoas”, conta Dado.
Em uma das campanhas a atividade ajudou ainda famílias de outras cidades. Além das doações no hemocentro, arrecadaram suporte para mães que ficam com os filhos em Marília.
“Um dos doadores atua com time de futebol na zona sul. Dia 6 de novembro vai levar dezenas de doadores, mandaram fazer camisa e vão juntos para o Hemocentro. Muitos em nome do Luís Henrique e ajuda mais pessoas”, destacou.
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GUERREIRO
A mãe de Luís Henrique, Kelly Jaqueline Santos Silva, disse que a descoberta do caso foi um choque mas que o menino tem sido um guerreiro, “forte, ativo”. Agradeceu à dedicação das equipes do hemocentro e aos doadores.
“Ambulatório da Jacto também ajuda muito com funcionários para o procedimento. Acaba ajudando bastante gente, outras crianças e outras pessoas”, diz.
Luís Henrique já tem um doador 100% compatível identificado. Mas precisa atravessar processo preparatório para o transplante, Está no hospital nesta quarta em quimio para isso.
“E se Deus quiser será a última, vamos começar procedimentos em Jau para transplante”, conta. Ela tem ainda dois filhos – um gêmeo de Henrique e outro de 20 anos, que mora fora – e dedica sua vida atualmente tratamento. E a campanhas, com a doação de medula.
“Doação de medula é muito, muito importante, Salva vidas. Muita gente tem consciência, mas ainda precisamos atingir mais pessoas. É muito importante.”
