Paulo Diniz Júnior o Paulinho proprietário do restaurante Chaplin Gastronomia e Entretenimento, faleceu no início da madrugada desta terça-feira em Marília aos 69 anos em perda que interrompe uma história de amor pela família e de sucesso profissional nas áreas em que atuou.
Nascido em Pedregulho – na região de Franca – em 25 de outubro de 1952, mudou ainda bebê para Marília acompanhando a família. Estava internado desde o começo de outubro.
Cresceu na cidade e começou a trabalhar ainda jovem. Primeiro como auxiliar geral na Tilibra e a partir dos 17 anos de idade no sistema bancário, onde fez carreira de muitos êxitos. Passou pelo Mercantil, Safra e Noroeste, onde chegou a gerente e recebeu convite para ir a São Paulo. Após a aquisição do banco pelo Santander, ampliou sua influência e tornou-se diretor com atuação nacional.
Após sua aposentadoria retornou a Marília e em 2007 adquiriu o restaurante Chaplin de um amigo, outro Paulinho, o Delboni.
Além de uma atividade de sucesso, a gestão do gastrobar mais conhecido da cidade também deu a Paulinho as ferramentas para unir sua família, um dos momentos de realização que ele sempre celebrou.
Trouxe para o restaurante o filho Guilherme, que também fazia carreira no sistema bancário; Fernando, que atuava no setor em Itacaré, na Bahia, e a filha, Paula, chef que assumiu a cozinha da casa.
E fez tudo ao lado da esposa, Cleide, professora que seguiu o marido em mudanças, influenciou a gestão do restaurante, cuidou dos filhos. A ela dedicava todas as conquistas.
Em torno dessa base vieram as noras e genro – Karina, Cristiana e Henrique – e o neto, Matteo. Era irmão do empresário Marcelo Diniz, outro nome de sucesso no setor.
Atuou como dirigente no Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes; foi rotariano e dirigente na instituição, onde atuou em dezenas de projetos de atendimento social, e integrante da chácara O Circo.
No Chaplin foi responsável por diferentes projetos com impacto na cidade, como o Natal Luz, que se tornou primeiro grande evento de final de ano e uma atração turística; eventos de carnaval; transmissões esportivas e encontros de famílias, corporativos e até casamentos.
Manteve tradições da casa, como a abertura das atividades de carnaval da chácara O Circo, investiu em estrutura, atrações e inovações.
Em 2017 recebeu da Câmara o título de Cidadão Mariliense, um ato que só oficializou o amor e a adoção da cidade como sua casa.
Paulinho da Cleide, dos filhos, do Santander, do Chaplin, do Circo, descansou na madrugada de feriado. O velório foi marcado para 8h na sala 4 e o sepultamento às 16h30 desta terça.