O Grand Prix de Judô Paralímpico, disputado na sexta-feira (3), em São Paulo, abriu o ciclo da modalidade rumo a Paris, palco da próxima edição dos Jogos Paralímpicos, em 2024, e atletas da Amei (Associação Mariliense de Esporte Inclusivo) fizxeram bonito. Rebeca Silva, uma das representantes da entidade, levou ouro na categoria (+70kg).
Ela venceu os quatro combates por ippon. A trajetória até ouro começou com uma vitória contra a Victória Santos de Almeida do CAD. Na segunda luta Rebeca venceu Erika Cheres Zoaga da ARDV, semifinal venceu Dandara Nascimento da Silva e na grande final precisou de 22 segundos para mandar Deanne Silva de Almeida para o chão e ficar com a medalha de ouro.
Todos os atletas da Seleção Brasileira que participaram do evento ganharam em suas categorias. O evento foi o primeiro em território nacional desde o início da pandemia. Além de Rebeca, a Amei levou o estreante Guilherme de Sousa(-90kg) que perdeu suas duas primeiras lutas e não se classificou para as finais.
Alana Maldonado, Lúcia Araújo e Meg Emmerich, as três medalhistas do judô paralímpico brasileiro em Tóquio, não lutaram, mas antes do evento começar foram homenageadas pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) com a promoção de suas graduações – todos os judocas que foram ao Japão receberam o certificado das mãos dos senseis Alexandre Garcia e Jaime Bragança. “Muito grata pela homenagem que a CBJ, a CBDV e o Comitê fizeram aqui para a gente hoje”, disse Alana, primeira mulher brasileira campeã paralímpica de judô.