Marília

Trem da Alegria - Maçonaria e Matra criticam aumento de salários, cargos e custos na Câmara

Como se encontram – Apenas três vereadores levantaram parta votar contra aumentos
Como se encontram – Apenas três vereadores levantaram parta votar contra aumentos

O Conselho de Mestres Instalados da Maçonaria da região de Marília, que reúne todos os dirigentes das Lojas Maçônicas da região, publicou uma manifestação repúdio contra a aprovação dos Projetos de Lei para aumento de salários para autoridades políticas, criação de novo cargos comissionado e aumento do número de vereadores na Câmara de Marília.

A contratação de mais um assessor nomeado e aumento de salários para comissionados terão impacto já em 2022, assim como aumento de salários para secretários municipais e para o prefeito Daniel Alonso.

O trem da alegria também provoca gastos futuros. Os salários de vereadores vão subir 69% a partir de 2025 e a Câmara projeto ainda criar mais quatro vagas para futuros eleitos – são 13, passariam a 17-. A criação destas vagas ainda depende de uma segunda votação, quer deve acontecer até o final do ano.

A publicação diz que as medidas “oneram o bolso do contribuinte com aumento do número de VEREADORES, de ASSESSORES E VENCIMENTOS” e que o “pacote de medidas vai contra a vontade popular, que foi impedida de se manifestar na sessão pública”.

O documento aponta ainda que os aumentos são inoportunos “em face da pandemia e escassez de recursos, mesmo que sua vigência seja para a próxima legislatura”.

O conselho envolve atuais e ex-dirigentes das Lojas Maçônicas de Marília e região. A nota de repúdio repercutiu com publicação da Matra (Marília Transparente), organização de acompanhamento de gastos e uso de recursos públicos.

A Matra e alguns dirigentes da maçonaria já haviam promovido neste ano mobilização contra proposta de contratação de obra de um novo prédio para sede da Câmara. Os vereadores, que acusam falta de espaço no prédio atual, preveem aumento de parlamentares e assessores para dividir o espaço.

Segundo a Matra, os projetos aprovados em votações relâmpago vão representar gastos públicos de mais de R$ 4,7 milhões por ano ou R$ R$ 18,8 milhões a mais por mandato, a partir da próxima legislatura.