Marília

Ômicron já é variante predominante em casos de Covid na região de Marília, diz Butantan

Ômicron já é variante predominante em casos de Covid na região de Marília, diz Butantan

Um, comunicado do Instituto Butantan mostra que a variante ômicron responde por 77,4% dos casos de Covid analisados no primeiro boletim divulgado neste ano, que tem ainda dados de 2021.

O estudo mostra ainda que a região apontou casos da variante gama (20,8%) e delta (1,9%) em 53 amostras sequenciadas, também com aumento na incidência de SARS-CoV-2 em relação à 51ª semana epidemiológica

A região de Marília é uma das sete regiões do Estado onde a variante é considerada predominante. Há ainda quatro regionais onde apenas a ômicron foi identificada: Baixada Santista, Presidente Prudente, Registro e São João da Boa Vista.

O documento aponta que a variante se tornou predominante no estado de São Paulo e corresponde a 90,07% das amostras positivas para a Covid-19 sequenciadas entre os dias 25/12/2021 e 1/1/2022, O boletim é produzido pela Rede de Alerta de Variantes coordenada pelo Instituto Butantan e que acompanha a incidência dos casos positivos de Covid-19 e identifica as variantes mais circulantes na região.

Na 52ª semana epidemiológica, foram identificados mais 734 casos de ômicron, um salto de 1.065% ou 12 vezes mais em relação aos 63 casos detectados duas semanas antes, na 50ª semana epidemiológica (12 a 18/12), quando a variante foi detectada pela primeira vez na Rede de Alerta.

A participação da variante delta no total de amostras positivas caiu consideravelmente no estado,para apenas 5,2% das amostras positivadas,e a variante gama, para 3,6%.

Todas estas cepas do SARS-CoV-2 são classificadas como variantes de preocupação (VOC –variants of concern, na sigla em inglês), consideradas mais transmissíveis e com mais risco de causar sintomas graves e mortes pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a Rede de Alerta, a incidência do SARS-CoV-2 está em elevação em 12 dos 17 DRS (Grande São Paulo, Araçatuba, Baixada Santista, Bauru, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Registro, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, Sorocaba, Taubaté).

O sequenciamento genômico iniciou-se no mês de janeiro de 2021 e até a 52ª semana epidemiológica já foram analisados36.856 (3,1%) genomas completos de 1.181.753 (31,8%) casos positivos.

Veja o predomínio da ômicron por região durante a 52ª semana epidemiológica

Grande São Paulo
A ômicron foi predominante (96,7%) no DRS Grande São Paulo, seguida pela delta (3,3%) em389 amostras sequenciadas, com aumento na incidência de SARS-CoV-2 em relação à semana anterior.

Baixada Santista
A ômicron foi a única variante identificada pela Rede de Alertas na região, a partir de três amostras seqüenciadas, com aumento na incidência de SARS-CoV-2 em relação à semana anterior.

Campinas
A ômicron foi predominante (92,9%) na região, seguida pela delta (7,1%) entre98 amostras sequenciadas, também com aumento na incidência de SARS-CoV-2.

Presidente Prudente
Apenas a ômicron foi identificada de duas amostras sequenciadas na região, onde foi verificado aumento na incidência de SARS-CoV-2 em relação àsemana anterior.

Registro
Na região também foi identificada apenas a variante ômicron deduas amostras sequenciadas, com aumento na incidência do vírus causador da Covid-19 em relação à 51ª semana epidemiológica.

São João da Boa Vista
Apenas a ômicron foi identificada nas 15 amostras sequenciadas, com aumento na incidência de SARS-CoV-2 em relação àsemana anterior.

São José do Rio Preto
A variante ômicron foi predominante (57,1%), seguida pela delta (42,9%) entresete amostras sequenciadas na 52ª semana epidemiológica, quando foi verificado aumento na incidência de SARS-CoV-2 em relação àsemana anterior.

Sorocaba
A ômicron foi predominante (71,1%), seguida pela delta (28,9%) entre45 amostras sequenciadas, com aumento na incidência do vírus da Covid-19.

Taubaté
A variante ômicron foi predominante (94,6%), seguida pela delta (5,4%) nas 112 amostras sequenciadas na 52ª semana epidemiológica, quando foi verificado um aumento na incidência de SARS-CoV-2 em relação ao período anterior.