Marília

Detentos retomam serviços para prefeituras na região; Marília espera contrato

Detentos retomam serviços para prefeituras na região; Marília espera contrato

Pelo menos 209 detentos já voltaram ao trabalho de rua para suporte a prefeituras e serviços públicos em cidades do Oeste paulista. Os serviços haviam sido suspensos em virtude da epidemia de Covid, começaram a ser retomados em dezembro.

Segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), a retomada em Marília ainda depende da formatação do novo contrato com a prefeitura.

A secretaria diz que as tarefas de zeladoria que contribuem para a conservação de equipamentos públicos. São funções como restauração de praças e vias, plantio e cuidado de mudas, manutenção e limpeza predial, entre outros.

Em Bauru, 50 presos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) I “Dr. Alberto Brocchieri”, 40 do CPP II “Dr. Eduardo de Oliveira Vianna” e outros 31 internos do CPP III “Prof. Noé Azevedo” prestam mão de obra para a prefeitura da cidade, atualmente.

Em Ourinhos, são 24 reeducandos que trabalham para a prefeitura e dez para a Superintendência de Água e Esgoto. Ainda na mesma região, a Penitenciária “Valdic Junio Alves Primo” de Avanhandava tem três presos atuando no Executivo municipal.

Na Penitenciária “Orlando Brando Filinto” de Iaras (região de Avaré), 20 sentenciados prestam serviço para a prefeitura, enquanto o CPP de Jardinópolis possui 31 detentos que retomaram as atividades em Ribeirão Preto, também pela prefeitura da cidade.

“A principal proposta do Programa de Alocação de Mão de Obra é proporcionar postos de trabalho às pessoas privadas de liberdade. Essa é uma iniciativa que gera benefícios diversos para todas as partes envolvidas”, explica o diretor executivo da Funap, Henrique Pereira de Souza Neto.   

Os detentos contratados recebem remuneração mensal, vale transporte, vale refeição, uniforme e treinamento para desempenhar as atividades estabelecidas.

“No caso das prefeituras e secretarias municipais, esse benefício é ainda maior, pois o reeducando que vai trabalhar nas atividades contratadas é, muitas vezes, um morador daquela mesma região. Isso aumenta ainda mais o compromisso dele e a integração com a sociedade”, declara Henrique Neto.