Uma rodada de negociação da campanha salarial dos servidores públicos municipais de Marília terminou com uma nova proposta de acordo apresentada pela prefeitura com, previsão de reajuste de 4% nos salários e vale alimentação de R$ 550, o que representaria um aumento de 30,9% no valor do benefício.
O encontro foi feito no gabinete do prefeito Daniel Alonso, que recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores com assessores de sua equipe financeira e jurídica.
Daniel voltou a falar sobre o Plano de Carreira, implantado neste ano, que segundo a prefeitura provoca impacto de aumento salarial em 10%. O sindicato diz que nem todas as faixas de servidores foram atendidas.
A proposta representa um avanço em relação à oferta anteriores – reajuste de 3% nos salários e vale alimentação de R$ 520 – mas ainda distante de todas as reivindicações dos servidores, que começaram a campanha salarial com pedido de 43% de reajuste e equiparação do vale com o pago pela Câmara, de R$ 932.
Um comunicado do Sindicato diz que as faltas dos servidores que participaram de manifestações nos dias 22 e 29 de março já foram consideradas justificadas.
A proposta será votada ainda na tarde desta terça-feira em uma assembleia de servidores marcada para 18h.
O protesto do dia 1º ficou pendente de acordo judicial, em caso que envolve discussão judicial e já foi reportada inclusive ao Tribunal de Justiça. O protesto aconteceu depois de uma liminar que proibiu greve dos trabalhadores.
MULTA
O Órgão Especial do TJ, responsável pelo processo com o pedido da prefeitura para proibir a greve dos servidores, divulgou com data de hoje uma decisão que ampliou a multa prevista em caso de paralisação.
Na semana passada uma liminar havia estabelecido multa de R$ 10 mil por dia. A prefeitura pediu que o valor fosse elevado para R$ 100 mil.
O desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan definiu multa de R$ 50 mil e manteve proibição de greve para manutenção de 100% dos serviços municipais. Veja a integra da decisão