Marília

Grito dos Excluídos terá ação social e defesa da vida no feriado em Marília

Grito dos Excluídos terá ação social e defesa da vida no feriado em Marília

Um ato ecumênico com oferta de café da manhã para população em situação de rua vai marcar nesta quarta-feira a 28ª edição do Grito dos Excluídos em Marília, um evento nacional que tem apoio de instituições como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

O “grito”, como o evento é conhecido, será realizado na praça Maria Izabel, ao lado da basílica de São Bento, no centro da cidade.

O evento, que já chegou a contar com desfiles e manifestações públicas, terá como tema “Vida em primeiro lugar” e o lema “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”. Ocorre historicamente no ferido de comemoração da independência, como forma de reflexão sobre a data,

Organizado pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), com o apoio da Pastoral com os Moradores de Rua e de diversos representantes de outras religiões e instituições cristãs da cidade, o Grito dos Excluídos e Excluídas terá início às 9h.

“Iremos com amor e fé realizarmos o evento em nossa cidade, buscando dar atenção aos nossos irmãos e irmãs em situação de vulnerabilidade”, explicou o Frei Vinícius Alves de Oliveira, OFM, assessor das CEBs na Região Pastoral I da Diocese de Marília.

Em parceria com a Unimar (Universidade de Marília), os cursos de Psicologia e Enfermagem ajudarão na iniciativa. Os alunos irão aferir a pressão arterial e farão uma entrevista socioeconômica com os irmãos e irmãs em situação de rua.

O levantamento vai ajudar as CEBs e a Pastoral com os Moradores de Rua na busca de melhoria desta dimensão que cresce em Marília.

Em documento especial para a data, a CNBB lembra que o grito convoca para ações efetivas em defesa de todas as formas de vida que se encontram ameaçadas.

“Ainda estamos em tempo de pandemia do coronavírus; todo o cuidado é necessário. Por isso, o nosso chamado à vacinação. Milhares de famílias sofrem por ter perdido seus entes queridos, fruto de uma cultura negacionista e da falta de vontade em resolver as questões da saúde”, diz o texto.

A CNBB afirma ainda que o avanço do desmonte de direitos sociais e do próprio estado democrático, “com a disseminação da cultura do ódio, sustentada pelas notícias falsas são sinais do descaso pela vida”. Veja a íntegra do documento.