Segunda-feira, 14 de novembro. No dia Mundial do Diabetes, dedicado a divulgar informações, orientação, prevenção e controle para a doença, um alerta com informações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia mostra que que além de o problema pressionar o sistema de saúde, é agravado pelo desconhecimento de muitos pacientes.
O endocrinologista Sérgio Nechar Júnior, especialista em tratamento para diabetes e professor na Famema (Faculdade de Medicina de Marília), destaca que um em dez adultos tem o problema e quase metade dos pacientes ignora;
“Isso está colocando pressão adicional sobre os sistemas de saúde e os profissionais de saúde devem saber detectar precocemente o diabetes, aproveitando ao máximo o tempo limitado de que dispõem para fornecer o melhor atendimento possível às pessoas”, diz o médico.
Nechar destaca que o acesso à educação permanente para compreender esta condição de saúde é muito importante para autocuidado diário e evitar complicações.
A data mundial provoca um evento especial de saúde, o Novembro Diabetes Azul, que envolve tanto atividades especiais de profissionais e serviços de saúde quanto de autoridades. Sérgio Nechar Júnior destaca ainda as informações sobre os três principais tipos de diabetes.
– Diabetes tipo 1
Pode se desenvolver em qualquer idade, mas ocorre mais frequentemente em crianças e adolescentes. Corpo produz muito pouca ou nenhuma insulina, o que significa que você precisa de injeções diárias de insulina para manter os níveis de glicose no sangue sob controle.
– Diabetes tipo 2
Mais comum em adultos e representa cerca de 90% de todos os casos de diabetes. Corpo não faz bom uso da insulina que produz. A pedra angular do tratamento do diabetes tipo 2 é um estilo de vida saudável, incluindo aumento da atividade física e dieta saudável, associado a medicamentos.
No entanto, com o tempo, a maioria das pessoas com diabetes tipo 2 precisará de medicamentos orais e/ou insulina para manter seus níveis de glicose no sangue sob controle.
– Diabetes gestacional (DMG)
Níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez e está associado a complicações tanto para a mãe quanto para o filho. O DMG geralmente desaparece após a gravidez, mas as mulheres afetadas e seus filhos correm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida.