A Secretaria da Administração Penitenciária inaugurou na terça-feira as penitenciárias masculinas de Gália I e II, com capacidade para 1.646 presos do regime fechado – condenados e provisórios – e expectativa de reduzir superlotação que é problema em todas as unidades da regional Noroeste, em que os novos presídios estão inseridos, assim como o de Marília.
O Sindicato dos Agentes espera melhoria na sobrecarga na região, especialmente no CDP de Álvaro de Carvalho, que concentra grande movimentação de custodiados. Com capacidade para 821 detentos provisórios, a Álvaro de carvalho tem 902 nesta quarta. No presídio a lotação é ainda pior: 1.199 presos para 873 vagas.
Outro ponto positivo é a possibilidade de transferência de presos que estão em situação de ameaça dentro do sistema, casos que requerem atenção diferenciada.
Também é esperado algum alívio para unidades como Marília, Bauru, Getulina, embora a inauguração não representa atendimento para toda a demanda. Em apenas quatro das 46 unidades da regional – Marília, Álvaro de Carvalho, Getulina e Araraquara – há 1.600 presos além da capacidade.
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Oferecem pavilhões de trabalho, cozinha industrial, dez salas de aula, salas para professores, além de fornecimento de água quente e banheiros acessíveis, algo implementado, nesta gestão, em 100% dos presídios paulistas.
As unidades ficam na Rodovia SP – 331, km 168, sentido norte e têm 23.028,36 m² de área construída. A inauguração, atrasada por demora nas obras, era muito esperada também por profissionais do setor, especialmente agentes de polícia penal que têm famílias na região mas trabalham em unidades muito distantes.
Parados, os prédios enfrentaram desde perda de material até manifestações de agentes com pedidos de inauguração e atividades.
