Nem mesmo a Black Friday , data marcada por descontos no setor de varejo, não escapa dos memes da internet. Nesta sexta-feira (25), além da queda nos preços, internautas brincam com falta de dinheiro e ausência de promoções “de verdade”.
Segundo pesquisa do site Reclame Aqui, para 49% dos consumidores a ausência de “promoções de verdade” é a razão para não se atentar para a data. Além disso, o endividamento e a falta de dinheiro afetam outros 26,3%. No ano passado, essas porcentagens eram 53,2% e 24,6%, respectivamente.
Entre os destaques nas piadas da internet, está o personagem Julius, o “pai do Chris”, na série “Todo Mundo odeia o Chris”, com sua célebre frase: “Se eu não comprar nada, o desconto é maior”.
Entre os que brincam com a falta de dinheiro, a fatura do cartão foi o alvo principal.
As “promoções fake” também caíram nas graças da internet.
Apesar dos motivos listados, segundo a pesquisa do Reclame Aqui, 50,1% dos entrevistados dizem ter interesse em adquirir algum produto na Black Friday, o dobro da porcentagem que comprou algo na data do ano passado (25,7%).
Segundo o levantamento, 65% dos consumidores afirmam que comprarão em lojas online, o que desperta atenção para os golpes virtuais, já que é um conhecido período em que ocorrem promoções e ofertas de variados produtos. E isso pode ser um caminho para que fraudadores pratiquem seus golpes e falcatruas.
O diretor da Cipher, empresa especializada em cibersegurança cibernética do grupo Prosegur, Guilherme Murakami, recomenda às empresas que orientem clientes e o consumidores de maneira geral sobre como fazer suas compras com segurança e aproveitar os descontos sem correr riscos.
Ele sugere algumas iniciativas ao consumidor final, que acaba sendo a vítima preferida das táticas de Engenharia Social:
- 1- Desconfiar de promoções milagrosas – antes de clicar em um produto com preço muito abaixo do mercado, faça comparativos em lojas confiáveis e sites de cotações reconhecidos;
- 2- Checar se a plataforma de e-commerce escolhida para a transação tenha um selo de segurança – normalmente representado pelo símbolo cadeado, que comprova se uma página é de fato a oficial;
- 3- Conferir se está navegando em tráfego seguro – em sua grande maioria, endereços de sites seguros iniciam com https;
- 4- Cuidado com promoções via e-mail, SMS e WhatsApp – se receber alguma oferta irrecusável, diretamente no dispositivo pessoal, não clique no link antes de validar a URL (um número ou letra trocados podem levar a uma página de phishing). Tomando esses cuidados básicos, o consumidor já vai reduzir consideravelmente o risco de cair em algum golpe.
Fonte: IG ECONOMIA