A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) reuniu integrantes dz Comissão Técnica para uma coletiva de imprensa nesta terça-feira e os dirigentes mostraram otimismo mas poucos detalhes sobre a condição de Neymar e Danylo, que não atuaram contra a Suíça por lesões.
Juninho Paulista reforçou a importância da experiência para que todos tenham uma dimensão mais clara do tamanho de uma Copa do Mundo.
“A gente conversou antes de começar a Copa. E os jogadores disseram que não há nada parecido com uma Copa do Mundo. Não tem Champions League, Libertadores. E é verdade. Não tem. Por mais experiência que você tenha, Copa do Mundo é diferente”, analisou o coordenador da Seleção Brasileira.
Vice-campeão e autor de três gols na Copa do Mundo FIFA França 1998, o ex-volante César Sampaio integra a comissão técnica de Tite como um dos auxiliares. Na entrevista coletiva desta segunda-feira, ele enalteceu a qualidade da equipe brasileira e o profissionalismo dos atletas.
“Eu me sinto representado pela Seleção. Do meio para trás, temos jogadores mais experientes. Do meio para frente, jogadores mais jovens. Eles têm amor pela pátria. É muito profissionalismo. E hoje, diferente da minha época, eles têm mais informação. Estamos caminhando. Viemos buscar a classificação e conseguimos. Mas podemos ir mais além e vamos em busca desse algo a mais”, explicou César Sampaio.
Perguntado sobre as condições de Neymar e a informação de eu o atleta teria apresentado febre na segunda-feira, Sampaio acrescentou pouco.
“O Rodrigo Lasmar, que avalia diariamente os atletas, tem nos dado todos os feedbacks. Trabalhamos em cima dessas informações. Tivemos alguns casos de virose, como o Antony, mas os médicos acharam normal, coisa de adaptação, os médicos não viram problemas em ele jogar. Não consigo aprofundar mais, trabalhamos com os atletas que estão disponíveis.
Tetracampeonato mundial de 1994, Ricardo Gomes é um dos observadores técnicos da Seleção Brasileira. Conhecedor da posição de zagueiro, na qual atuou pela amarelinha, ele elogiou Eder Militão, titular na vitória sobre a Suíça por 1 a 0.
“O Militão, eu conheci quando ele estava na base do São Paulo. Ele já fazia isso (atuar como lateral direito e zagueiro). Sempre defendeu bem e apoiou bem o ataque. É do atleta essa possibilidade para o treinador. Pode ser usado na parte defensiva e também na ofensiva. É destruir e construir”.
Membro mais experiente da comissão técnica, Taffarel vive a sua sexta Copa do Mundo. Foram três como goleiro e outras três fora de campo. Após dois jogos sem finalização no gol defendido por Alisson, o preparador de goleiros da Seleção Brasileira relembrou seu período como atleta e enalteceu o sistema defensivo brasileiro.
“Eu vejo ele (Alisson) muito ligado, atento ao jogo. Isso é uma forma também de participar. Acompanhar 100% o jogo é um jeito de participar. Temos uma equipe que defende muito bem. Não defendemos só com zagueiro e lateral, mas também com os caras na frente. Quando você não concede nada ao adversário, você mostra a sua força. O Brasil não é só espetáculo. A gente consegue marcar muito forte também. Eu lembro de 1994 que eu trabalhei muito pouco naquela Copa. A gente tinha essa característica”, concluiu.