A manutenção preventiva , como sugere, é recomendada pelas montadoras de acordo com o intervalo periódico de cada uma e consiste em inspeção ou, quando necessário, a substituição de determinada peça ou componente do veículo.
Até aí nenhuma novidade, mas na prática, não é o que pensam alguns motoristas que acreditam economizar quando na verdade só estão se preparando para estourar o orçamento num futuro não muito distante.
Listamos sete comportamentos que não devem ser seguidos, se você pretende economizar com a manutenção do seu carro.
1) Passar em lombadas ou valetas na diagonal
Movimentos torcionais ao passar em lombadas ou valetas na diagonal com o tempo vão comprometer os componentes da suspensão como buchas, molas, coxins, amortecedores e rolamentos, ocasionando, em muitas vezes, empenamento, folgas excessivas, rangidos e até quebras. Por isso, abandone essa ideia.
2) Estacionar com o pneu encostado na guia
Se “apoiar” o pneu de maneira frontal contra a guia ou meio fio, deverá ocorrer uma compressão excessiva da banda de rodagem e costado (lateral do pneu) contra a roda, o que cedo ou tarde vai afetar a estrutura do pneu, favorecendo a criação de bolhas e o desbalanceamento das rodas . Por isso, tenha bom senso e mantenha uma distância da guia de pelo menos 30 cm, conforme a recomendação de especialistas no assunto.
3) Troca do óleo do câmbio automático
Há uma polêmica ao redor da manutenção da transmissão automática . Algumas empresas recomendam a troca, em média, a cada 40 mil km, enquanto outras não recomendam a substituição alegando se tratar de um sistema “long life” , ou seja, ele dura a vida inteira. Nesses casos, a recomendação é simples: seguir a recomendação de cada fabricante que é citada no manual do proprietário.
4) Segurar a direção no fim do curso por muito tempo ao manobrar
Durante as manobras, alguns motoristas têm o costume de manter a direção esterçada no fim de curso por muito tempo, o que pode reduzir a vida útil de componentes como a junta homocinética , além do desgaste da bomba da direção e retentores dos modelos equipados com direção hidráulica. Por isso, não tenha pressa, manobra em baixa velocidade e quantas vezes forem necessárias sem girar o volante até o fim do seu curso.
5) Descer as ladeiras em ponto morto ou N
Engana-se de que a prática de descer em ponto morto ou no modo N nos automáticos vai economizar combustível, pois como o veículo desce mais “leve” e desengrenado, em uma situação em que precise usar os freios, compromete a estabilidade do carro, além de superaquecimento dos componentes como discos e pastilhas , podendo ter como consequências sérios acidentes. Portanto, use o freio motor e lembre-se de sempre em declives, reduzir sempre uma marcha, poupando assim o sistema de freios.
6) Apoiar a mão na manopla de câmbio
Apesar de parecer inofensiva, essa mania tem de ser abolida. Além de ser perigoso conduzir o veículo com apenas uma mão no volante, o peso das mãos pode forçar as engrenagens do sistema comprometendo o correto funcionamento, além de contribuir para o desgaste prematuro de elementos da caixa de câmbio, como engrenagens e sincronizadores, conforme alguns especialistas defendem. Vale lembrar que nos carros automáticos, apesar de ocorrer com menos frequência, não é recomendável deixar as mãos apoiadas no câmbio.
7) “Segurar” o carro nas ladeiras só com a embreagem ou na posição Drive
Outra tática comum é deixar o carro engatado nos aclives até a hora de sair novamente. Mesmo que por pouco tempo, isso pode futuramente afetar todo o sistema de embreagem e do câmbio , inclusive nos modelos automáticos . Portanto, a recomendação é simples: mantenha o pé no freio ou deixe o freio de estacionamento, ou freio de mão, puxado quando o veículo estiver parado. Seu bolso agradece!
Fonte: IG CARROS