Nos dois meses em que esteve em pé, o acampamento pró-Bolsonaro, que pedia a intervenção militar em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, contou com 73 crimes.
A informação, que consta no relatório de intervenção sobre os atos antidemocráticos apresentado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, aponta que, entre 1º de novembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023, ocorreram furtos, lesões corporais, danos e atos obscenos no local.
Ao todo, foram 19 furtos, 20 crimes contra a honra, 13 por lesão corporal e vias de fato, 11 por dano, um por ato obsceno, além de outros não especificados.
O relatório conta com mais de 60 páginas, 17 anexos e um arquivo com imagens das câmeras de segurança do entorno da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes.
Vale lembrar que, em 9 de janeiro, após o ataque ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, o Exército e a Polícia Militar acabaram como acampamento golpista em Brasília. Mais de 40 ônibus removeram ao menos 1.500 radicais bolsonaristas que restavam no local.
Fonte: IG Nacional