A relação de credores listados pela Americanas no processo de recuperação judicial apresenta quatro dívidas em Marília com valores próximos a R$ 10 milhões em que o pagamento está condicionado ao desenvolvimento do processo.
São três indústrias de alimentos com valores a receber, além da Associação Comercial, que aparece na lista com crédito de R$ 53,73. A declaração não apresenta detalhes sobre os contratos, prazos e material fornecido.
A lista foi entregue à Justiça do Rio de Janeiro no final de janeiro. Envolve valores gigantescos e grandes marcas que tornam os números na cidade aparentemente insignificantes frente ao dpébito total e farturamento dos credores.
Maior credor de Marília, a Marilan aparece com valores de R$ 5,8 milhões a receber. Os outros são de R$ 3,8 milhões para a Dori e o terceiro de R$ 105 mil junto à Indústria Bel.
Todos os valores foram inseridos como crédito de Classe III, para os quais não há previsão de prazos para os pagamentos, que devem ser estabelecidos durante o processo.
As prioridades são os créditos trabalhistas, considerados de Classe I. Depois aparecem créditos com garantias reais, a Classe II.
Não há informações nos relatórios sobre débitos da Americanas com as atividades, aluguéis e gestão na cidade. A empresa mantém um prédio no Marília Shopping e outro no centro.
Segundo o Shopping, todos os pagamentos da empresa estão em dia e o espaço pertence a um condômino, que teria feito o contrato com a empresa.