Derivado do hatch Palio , o sedan Fiat Siena chegou em 1997 e um de seus principais trunfos é o vantajoso porta-malas de 500 litros , ou 220 litros a mais que o modelo que o originou . Outra vantagem está nas peças, facilmente encontradas, e tem preços acessíveis, muitas delas compartilhadas com o irmão mais velho.
Veio inicialmente nas versões EL, com motor 1.6, 8 ou 16v, com potência de 82 ou 106 cv e a HL, com propulsor 16v. Com o aumento de sedan com motorização 1.0 no Brasil, em 1998 surgiu a versão 1.0 8V de 61 cv e o câmbio de 6 marchas. No mesmo ano, o motor 1.6 8V ganhou injeção multiponto, o que ajudou a elevar a sua potência para 92 cv .
No ano 2000 surgiu a versão ELX, equipada com o motor Fire 1.3 16v de 80 cv, e já possuía acelerador eletrônico (o chamado Drive by Wire) . A segunda reestilização deu as caras em 2000 como modelo 2001, com visual mais acertado e linhas mais bonitas, o que agradou o público. Nas opções de motores, estavam: Fire 1.0 8v de 55 cv, o Fire 1.0 16v de 70 cv, Fire 1.3 16v de 80 cv, o 1.5 8v a Álcool de 77 cv e o 1.6 16v de 106 cv. Três anos depois veio o motor Chevrolet 1.8 de 114/112 cv , fruto da associação entre as marcas em âmbito mundial e, com isso substituiu o 1.6 16v. Estreou neste ano o Fire 1.3 (1,25) 8v e 67 cv.
Em 2004 estreava a 3ª reestilização com linhas mais atuais e recortes dos faróis mais angulosos, o que dava um ar mais esportivo ao sedan. O acabamento interno foi melhorado e na motorização vinham o 1.0 que passou para 65 cv (ante os 55cv do antigo) e o 1.3 (1,25) flex de 71/70 cv. O Siena Fire mantinha o desenho anterior. No ano seguinte, o motor Fire 1.3 (1,25) crescia para 1.4 (80/81 cv) e já para 2006, a veio a versão flexível para o motor 1.0 (66/65 cv).
A terceira reestilização, lançada em 2007 deixou a frente mais atual adotando pela primeira vez faróis diferentes aos do Palio. Essa geração também marcou o lançamento da versão focada para taxistas, a 1.4 ELX Tetrafuel que vinha de fábrica com instalação para gás natural. Além disso, a versão ELX 1.0 agora vinha com 75/73 cv, enquanto a ELX 1.4 passava a 86/85 cv. O 1.8 era mantido. Dois anos após, surgiu a opção da caixa automatizada Dualogic para a topo HLX.
Para 2011, as versões Attractive e Essence substituíram as ELX e HLX e a Fiat adotou o motor E-Torq 1.6 16v (117/115 cv) na Essence no lugar do 1.8 . Além dessas, a esportiva Sporting , com suspensão mais firme e motor 1.6 16v era adicionada à linha e a EL (oferecida só com o 1.0 até então desde 2009) ganhava opção do 1.4.
Espaço Interno, desempenho e consumo
O espaço interno não é digno de elogios – ao contrário da versão Grand Siena, surgida em 2012. Portanto, se você sair bastante e tiver filhos adolescentes, talvez o sedan poderá decepcioná-lo, culpa dos 2,36 metros de entre-eixos e apenas 1, 61 metros de largura. Se por um lado, peca por esta deficiência, por outro o modelo reage com o volume do porta-malas com capacidade para até 500 litros, algo bastante positivo – sobretudo em um carro que tem só 4,10 m de comprimento – e que não é visto nem mesmo em sedans maiores como Toyota Corolla ou Honda Civic , por exemplo. A visibilidade traseira é outro ponto negativo do Siena, em parte por culpa da coluna C que atrapalha na hora das balizas e da altura da tampa do porta-malas.
Quanto ao desempenho, o destaque vem do motor E.torQ 1.6 16v de 117/115 cv que entrou no lugar da opção 1.8. O 1.6 16v faz 6,5 km/l de etanol na cidade e 7,7 km/l na estrada e 9,5 km/l e 11,6 km/l com gasolina – nas mesmas condições, de acordo com a tabela consultada do site Carros na Web.
A aceleração é outro ponto forte deste propulsor. Para tirar da imobilidade seus 1092 kg de peso e chegar aos 100 km/l, são necessários só 9,5 segundos, números bons até para os tempos atuais. Quanto à velocidade final, o sedan atinge 191 km/h.
Suspensão
Quanto à suspensão, o sedan da Fiat agrada na questão do conforto, uma qualidade que é compartilhada com a linha Palio e Palio Weekend , e consegue filtrar bem as irregularidades do piso sem grandes problemas.
Quanto aos amortecedores dianteiros, verifique, principalmente ao passar por ruas de paralelepípedo, possíveis estalos ou ruídos que podem ser um sinal de buchas e pivôs comprometidos. Na dúvida, leve até um mecânico de confiança para dar uma avaliada.
O custo de um amortecedor, por exemplo, que é o item mais caro do kit da suspensão, também está longe de ser caro. Consultamos no site do Mercado Livre, e um par original da marca Cofap, por exemplo, sai por menos de R$ 600 reais, enquanto que o par de batentes e coifa original da suspensão traseira sai por R$ 235 reais , todas peças já com o frete gratuito para todo o Brasil.
Melhores e piores versões para comprar
As melhores opções são a partir das versões equipadas com motor E.torQ 1.6 16v de 117/115 cv que entrou no lugar da opção 1.8. Esta última, inclusive sofre do problema de falhas causadas por defeito no potenciômetro que aciona o corpo da borboleta. Outra opção que deve ser evitada são as com o temido câmbio Dualogic, oferecido no sedan a partir de 2010, que costuma dar problemas de engates, e exigem manutenção mais onerosa.
Dirigibilidade e preços
Confortável e prazeroso de guiar, os Sienas das primeiras safras podem ser um bom aliado para quem está querendo um carro barato e não quer ter dor de cabeça com a manutenção, mas para isso é preciso saber qual versão oferece o melhor custo-benefício, ou seja, aquela que vai te entregar muito por menos.
Com esta linha de raciocínio, a versão Essence equipada com motor E.torQ 1.6 16v de 117/115 cv, oferecida a partir de 2011 é uma boa escolha e pode ser adquirida por menos de R $30 mil.
Com essa quantia, o dono vai levar um sedan bem equipado com computador de bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, velocidade média e tempo de percurso), ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, indicador de temperatura externa, relógio digital, volante com regulagem de altura e o útil Follow Me Home , sistema que faz com que a luz continue ligada após o desligamento do carro, por um determinado período.
Fonte: IG CARROS
