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Citroën C3 terá versão de sete lugares na Índia

Reprodução/Autocar Terceira fileira de bancos do C3 Aircross deverá ter espaço bem reduzido
Reprodução/Autocar Terceira fileira de bancos do C3 Aircross deverá ter espaço bem reduzido


O C3 é um carro muito importante para a Citroën no Brasil, já que a intenção da Stellantis é fazer com que a marca francesa se torne uma opção no segmento de entrada, e que tenha bastante volume. Pensando em ampliar sua gama de produtos, a Citroën irá oferecer o modelo na variante Aircross na Índia, país onde o veículo original foi desenvolvido. Mais tarde, chegará ao Brasil.

A Citroën indiana marcou um evento para o dia 27 de abril , onde irá mostrar um SUV inteiramente novo , nas palavras deles. É certo que esse modelo se trata do C3 Aircross , derivação que terá a mesma base do veículo conhecido por aqui, mas como uma versão bem alongada, uma ampliação que irá possibilitar até a opção de sete lugares.

As imagens do veículo de testes flagradas na Índia pelos portais Rushlane e Autocar sugerem uma seção traseira bem maior que a do C3 comum. O tamanho pode chegar a cerca de 4,20 metros, 22 cm maior que o hatch “original”. São dimensões que o aproximam do C4 Cactus .

O Chevrolet Spin , por exemplo, é um dos raros modelos de sete lugares disponíveis nessa classe no Brasil, e conta com 4,41 metros de comprimento e 2,62 m de entre-eixos. A minivan da GM receberá uma atualização visual no próximo ano, mas não deve mudar muito em termos de tamanho.

Como é derivado do C3, o Aircross será produzido sobre a plataforma modular CMP, então seria de se esperar que ele utilize o clássico propulsor 1.6 16v de 120/116 cv (etanol/gasolina) e 15,7 kgfm de torque a 4.500 rpm no etanol e 15,4 kgfm a 4.250 rpm na gasolina.

Na Índia, o C3 Aircross será equipado com um motor 1.2 turbo de 110 cv. Por aqui, segundo informações do portal Auto Segredos , o C3 Aircross terá uma versão topo de linha equipada com motor 1.0 turbo de origem Fiat de 130/125 cv e 20,4 kgfm de torque, e o câmbio será CVT, assim como no Fiat Pulse .

O C3 hatch recebeu uma versão elétrica na Índia, e essa motorização também está confirmada para o Aircross, porém, para o Brasil, ainda não há informações sobre a chegada do ë-C3 .

Visualmente o modelo deve ganhar mais detalhes na dianteira para reforçar uma personalidade própria. Historicamente, a linha “Aircross” da Citroën tem apenas elementos visuais diferenciados, tais como caixa de roda com apliques escurecidos e rack de teto com função mais estética do que prática, entretanto, são elementos que o C3 já oferece . A elevação da altura de rodagem deve ser um diferencial prático.

O modelo deve ganhar novos para-choques dianteiros e traseiros , mas itens como capô, faróis, lanternas e tampa do porta-malas devem permanecer inalterados. As portas traseiras devem ser maiores, pensando no entre-eixos maior e para facilitar o acesso à terceira fila de bancos . Vidros vigia também devem ser mais amplos para melhorar o conforto e sensação de espaço do pessoal que vai lá atrás.

Assim como o C3 hatch e o C4 Cactus , o C3 Aircross será produzido também em Porto Real (RJ) . A engenharia brasileira da Citroën já conta com pelo menos uma unidade rodando pela região e já deve estar realizando as adaptações necessárias para a nacionalização do modelo.

Fonte: Carros