MAC perde nos acréscimos em casa e dá adeus às chances de acesso na A3

E o acesso do Marília Atlético Clube (MAC) à Série A2 ficou para o ano que vem. E pela quarta vez consecutiva no Campeonato Paulista da Série A3 – todas as últimas, sob o comando técnico de Guilherme Alves.

A segunda derrota sofrida para o Capivariano – neste sábado (8), por 1 a 0, nos acréscimos e no sábado anterior, por 3 a 0 – além da outra que já havia levado em casa, somada apenas uma vitória, sacramentou o destino do MAC.

Com apenas três pontos em 12 disputados, restará ao alviceleste apenas cumprir tabela nas próximas duas rodadas: na próxima quarta-feira (12), contra o EC São Bernardo, fora de casa e no sábado (15), em casa, diante da Matonense.

O JOGO

Com a necessidade da vitória para a manutenção das chances de classificação, o Marília partiu logo para cima do gol. Aos 7, Lorran cruzou da esquerda, Luizão desviou de cabeça para o meio da área e a bola passou rente à trave.

Em vantagem na classificação, o Capivariano não demorou para apresentar sua proposta de jogo: toque de bola sem pressa, sem recusar a iniciativa do jogo. Ao Marília, como de costume nesta A3, coube explorar as jogadas pelas pontas.

Pela esquerda, aos 22, Breno Lorran tentou surpreender Anderson, que espalmou para escanteio. Três minutos depois, Rafinha arriscou da entrada da área e Passareli tocou na bola. Quase o primeiro do Capivariano.

De tanto depender das investidas de Orlando Junior e Erik Bessa, invertendo-os por ambos os lados, o Marília até conseguia alguns cruzamentos na grande área do Capivariano, mas sem levar perigo ao gol de Anderson.

Do outro lado, Rafinha se livrou até do árbitro e tocou de primeira para Vinícius Popó, que só teve trabalho para escolher o canto, aos 40. Para a sorte do Marília, a bandeira subiu. Aos 43, foi a vez da trave salvar o MAC em chute de Popó.

Após o sufoco da primeira etapa, o Marília retornou do vestiário ainda com a obrigação de vencer para respirar nesta A3. Aos 5, Orlando Junior já havia cruzado a segunda após jogada individual pela esquerda, em vão.

Popó ‘respondeu’ pouco depois. Recebeu de costas para o gol, virou e bateu por sobre o travessão. Aos 13, foi a vez de Rafinha bater forte, também da entrada da área. Neste meio tempo, o MAC trocou quase toda sua linha de frente.

Mas, quem arriscou primeiro foi ala-esquerdo Breno Lorran, em chute de fora da área, aos 17. Anderson espalmou. Aos 25, o Marília dominava a posse de bola enquanto o Capivariano, bem posicionado, só se defendia.

À medida que o tempo passava, o jogo se tornava ainda mais dramático ao Marília. Aos 35, recheado de atacantes, o Tigre passou a jogar, mais do que nunca, por uma bola para tentar beliscar uma vitória.