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MAC se despede do Paulista da A3 com vitória e tabu mantido no Abreuzão

MAC se despede do Paulista da A3 com vitória e tabu mantido no Abreuzão

Mais de quatrocentos minutos depois – ou quatro jogos – o Marília Atlético Clube (MAC) voltou a estufar as redes e a vencer neste Campeonato Paulista da Série A3 na noite deste sábado (15) no “Bento de Abreu Sampaio Vidal”, o Abreuzão.

O triunfo diante da Matonense, por 1 a 0, no entanto, de nada valeu para ambas as equipes, já eliminadas. Serviu apenas para manter o tabu alviceleste de nunca ter sido superado pelo adversário.

Méritos ao jovem atacante Breno, que marcou seu primeiro gol como profissional e ao goleiro reserva Agenor que, titular apenas pela 2ª vez em três temporadas na A3 pelo Marília, defendeu um pênalti.

Com a despedida precoce, o Marília agora foca suas atenções à pré-temporada para a Copa Paulista a ser disputada no segundo semestre. Nesta segunda (17), a diretoria deve anunciar o desligamento do técnico Guilherme Alves.

O JOGO

Sem qualquer relevância para a competição, que continuará; sem seus treinadores à beira do gramado, e sem tanto público (como de costume nesta A3). Em dia de despedidas, Marília e Matonense entraram em campo neste sábado (15) com o compromisso, ao menos, de quem, sabe vencer.

O jogo até que começou movimentado. Aos 8, Felipe Pará saiu livre de frente para o gol, em contra-ataque, mas Agenor impediu a finalização. Sim, Agenor. Lucas Passarelli assistiu ao jogo da arquibancada. Estaria lesionado.

Aos 12, foi a vez de Madalena receber um belo passe de Erick Bessa e também ficar de frente com Weide. A defesa espanou a bola. No minuto seguinte, David Lazari finalizou de carrinho, mas o gol foi invalidado por impedimento.

O ambiente era de um amistoso. Atacantes rabiscavam como queriam as linhas de defesa sem serem muito importunados. Aos 24, João Lucas até tentou marcar um gol olímpico. Weide, atento, espalmou para fora.

A Matonense apostava mais nos contra-ataques. Aos 34, Fidel arriscou de fora da área e a bola passou rente à trave maqueana. Aos 40, Izaldo cruzou da esquerda e Felipe Pará cabeceou por sobre o travessão.

Aos 43, Orlando Junior sapecou de novo pela esquerda e foi derrubado na entrada da área. Em vez de cruzar, João Lucas e Erik Bessa se atrapalharam e perderam a bola. Um lance que resumiu a atuação do time na etapa inicial.

De volta do vestiário, aos dois minutos, Orlando Junior invadiu a área pela esquerda, a no momento de concluir ao gol, bateu muito embaixo da bola, que subiu para longe. No minuto seguinte, Pedalada cruzou e David, que acabara de entrar no jogo, desequilibrou-se e cabeceou para fora.

Era lá e cá. Aos 8, Albert bateu da entrada da área e a bola foi caprichosamente para fora. Quase. Aos 10, Fidel foi calçado na área e caiu. Pênalti. David Lazari bateu e Agenor pulou para esquerda e defendeu!

O Marília seguia tentando alguma coisa no ataque. Até o técnico Guilherme Alves se levantou para cobrar o time. Aos 24, Albert tabelou, cruzou, Madalena dividiu a bola com o goleiro e o mesmo Albert mandou para fora.

Aos 29, Orlando Junior chutou à queima roupa, pela esquerda, e Weide desviou. Aos 32, foi a vez de David, da Matonense, também arriscar, de longe. Agenor segurou. O jogo parecia seguir para um zero a zero mesmo.

Mas, aos 40, o garoto Breno, que acabara de entrar, em sua primeira jogada, desviou para as redes após cruzamento da esquerda. Aos 21 anos, fez o primeiro dele como profissional no Marília.

Aos 47, Orlando Junior tabelou com Albert, entrou na área, mas a zaga aliviou. No minuto seguinte, Murilo também testou Weide de longe. E, assim, no ataque, o Marília conseguiu, enfim, vencer de novo.

A RODADA

GRUPO 2

Capivariano 1 x 0 EC São Bernardo, às 19 horas

Marília 1 x 1 Matonense, às 19 horas

GRUPO 3

Grêmio Prudente 1 x 1 Desportivo Brasil, às 19 horas

São José 2 x 1 União Suzano, às 19 horas

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Ficha técnica

MARÍLIA 1 x 0 Matonense

Marília: Agenor; Luizão (Rapchan), Guilherme Teixeira, Glauco e Breno Lorran (Breno); Matheus Silva, Albert e João Lucas (Murilo); Orlando Junior, Madalena (Danilo Rufino) e Erik Bessa. Técnico: Guilherme Alves. Matonense: Weide; Vinícius Pedalada, Wanderson, Felipe Codó e Izaldo (Negueba); Bruno Luiz, Romário e David Lazari; Felipe Pará, Fidel (Pedrinho) e Gualberto (David). Técnico: Luiz Carlos Martins. Arbitragem: Lucas Canetto Bellote, auxiliado por Fausto Augusto Viana Moretti e Robson Ferreira Oliveira. Cartões amarelos: Luizão (Marília) e Izaldo e David (Matonense). Público: 470 pagantes. Renda: R$ 4.180,00. Local: estádio “Bento de Abreu Sampaio Vidal”, o Abreuzão.