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Range Rover Sport híbrido é econômico, desde que você gaste um milhão

Divulgação Range Rover Sport PHEV híbrido plug-in chega ao Brasil
Divulgação Range Rover Sport PHEV híbrido plug-in chega ao Brasil


Comprar um carrão não é algo associado à economia. Mas esse é o caso do novo Range Rover Sport PHEV , sigla que indica que se trata de um híbrido plug-in. O SUV de luxo eletrificado chega ao Brasil em duas versões: D ynamic HSE (R$ 985.750) e First Edition (R$ 1.013.950) . Ambos já estão disponíveis no site, mas, curiosamente, há também o Autobiography, no entanto, o preço oficial da configuração ainda não foi divulgado.

As três contam com a mesma motorização a combustão: o 3.0 supercharger. O seis cilindros trabalha em conjunto com um propulsor elétrico de 143 cv. J untos, geram 510 cv de potência e 72,4 kgfm de torque entre 1.500 e 5.000 rpm , uma faixa larga que demonstra a força disponível a qualquer momento. O câmbio é o onipresente ZF de oito marchas.

De nada adiantaria falar do rendimento sem tocar no assunto eficiência energética. O híbrido plug-in é capaz de rodar até 88 km somente na eletricidade – a Land Rover faz um cálculo baseado no uso na vida real e afirma que a autonomia estimada chegaria a 113 km. Não sabemos se as novas regras do Inmetro podem baixar essa previsão.

Toda a força se traduz em aceleração de zero a 100 km/h em 5,4 segundos e velocidade máxima de 242 km/h . Não chega a ser uma arrancada no nível do V8 5.0 biturbo de 530 cv, versão topo que faz a mesma prova em 4,5 s, porém ainda é um desempenho impressionante para um SUV de 2,7 toneladas.

Sem mudar muito na parte externa – a portinhola do plugue é uma exceção -, o modelo se beneficia da boa aerodinâmica da nova geração do SUV, que marca 0.29 de coeficiente de penetração.

Como bom Range Rover, o Sport híbrido traz confortos dignos de converter até os socialistas mais empedernidos em materialistas – ou algo assim. Os bancos dianteiros contam com ajustes elétricos de 22 posições no Autobiography, além de memórias e massageadores.

Embora seja opcional, segundo a marca, o som Meridian Signature tem 29 alto-falantes, subwoofer e até 1.430W de potência no amplificador , o suficiente para ter convencido o Drake a parar de enrolar e fazer o show no Brasil. Falando em show, o sistema de cancelamento de ruído ativo é capaz de diminuir o ruído da rodagem e dos pneus para deixar os ocupantes curtirem o vocal esportivo do seis cilindros.

Há controle de rolagem, algo perfeito para mitigar as transferências de peso do pesado SUV, além de suspensão a ar, tecnologia que não apenas influencia o conforto, como também analisa as condições do piso até 500 vezes por segundo .

O fora de estrada nunca será esquecido pela Land Rover, motivo pelo qual o Range Rover Sport está equipado com o Terrain Response de nova geração, sistema que adapta vários parâmetros para ajudar o SUV a vencer terrenos de variados tipos. Nem precisa dizer que a tração é integral.

Imaginar o dono desse tipo de utilitário de luxo sem um smartphone top de linha a tiracolo seria uma sandice. Além da tela de 13,1 polegadas, há carregador sem fio de celular de 15W, mais potente do que a média, e Apple CarPlay e Android Auto .

De série, todos os Range Rover Sport híbridos plug-in trazem frenagem de emergência; câmeras de 360 graus, um curioso recurso em que o capô simula ser uma peça transparente, o que ajuda o condutor a ver para onde as rodas dianteiras estão indo; controle de cruzeiro adaptativo; assistente de permanência em faixa; reconhecimento de sinais de tráfego; e sensores de ponto cego.

Fonte: Carros