Marília e região registraram queda no volume de exportações entre janeiro e abril deste ano, aumento das importações e redução no saldo geral de movimentação da balança comercial, mostra análise de dados da Fiesp para as regionais da instituição.
O documento mostra ainda que Paraguai e China são os dois principais clientes compradores para empresas de Marília e região, mas traz dados novos e interessantes, como acréscimo de vendas para o Cazaquistão – o volume de negócios puilou de 0,5 milhão de dólares em 2022 para 10,5 milhões de dólares neste ano -.
Mostra também que apesar de ser forte cliente, a China reduziu compras. foram 20,7 milhões no ano passado e 16,7 milhões de dólares neste ano. Os Estados Unidos também compraram menos e passaram de U$ 17,3 milhoes para U$ 8,2 milhões
Já os maiores fornecedores são Rússia e, de novo, China. O Chile aparece em terceiro. Um destaque especial nas exportações e o aumento, ainda nem tão expressivo em valores mas significvativo em índice, nas vendas para o Japão: a movimentação passou de 0,5 milhão de dólares no ano passado para 1,6 milhão de dólares em 2023, alta de 220%.
As exportações da regional registraram US$ 212 milhões no período, uma redução de 16,5% na comparação com os dados do ano passado, quando foram movimentados 254 milhões de dólares.
Já no quadro de importações, a região somou US$ 66,2 milhões, o que significa um crescimento de 11,4% frente ao mesmo período de 2022.
Os principais produtos exportados foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (26,7%), sementes e frutos oleaginosos (25,7%) e açúcares e produtos de confeitaria (14,9%).
Por outro lado, as importações da regional se concentraram em adubos ou fertilizantes (31,4%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (25,5%) e peixes e crustáceos, moluscos (12%).
O Paraguai foi responsável por 13,1% das compras de produtos de Marília e região e a China comprou 7,9% do volume. Argélia, com 5,8%, foi a terceira maior compradora.
Por sua vez, as importações da regional tiveram como principais origens Rússia (25,6%), China (17,3%) e Chile (10,6%).