O auditor aposentado Luiz Carlos Silva, responsável por uma ação popular com tentativa de barrar radares em Marília, apresentou à Justiça diversos pedidos que incluem apresentação de dados técnicos do planejamento, estatísticas de acidentes e outras informações de trânsito na cidade.
Os pedidos estão em uma manifestação de contestação às informações apresentadas pela Emdurb (Empresa de Mobilidade Urbana) e pela Prefeitura da cidade.
A ação incluiu um pedido de liminar para suspender a implantação dos sistemas, que foi rejeitado pelo juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, da Vara da Fazenda Pública.
Agora, o auditor aposentado pede os dados técnicos e outras informações sem ligação direta com o caso mas que segundo ele indicam falta de investimentos em serviços diretos de saúde que poderiam salvar mais vidas que os radares e multas.
A lista de novos pedidos incluem entrega de documentos completos, desde os atos licitatórios, até a contratação em Marília para aquisição dos radares e sistemas a fins. A página de transparência da Emdurb está fora do ar há vários dias.
Pede ainda de maneira objetiva de fácil interpretação, qual o custo para a prefeitura da cidade na implantação dos sistemas.
Também requer a entrega de estudos técnicos idôneos previamente realizados que demonstrem de maneira inequívoca e incontroversa a necessidade da implantação de radares e sistemas afins no município de Marília.
Outra demanda é a entrega de relatórios técnicos objetivos sobre a quantidade de acidentes com vítimas fatais, ocorridas em cada ponto onde foram instalados cada unidade de radar, que justifiquem a implantação dos radares nos referidos locais.
O documento ainda não teve resposta oficial no Judiciário ou encaminhamento para manifestação do Ministério Público, Emdurb ou da Prefeitura.