Terminou sem acordo a terceira audiência na tentativa de conciliação para a desocupação da área da ferrovia no centro de Marília, que abriga pouco mais de cem pontos comerciais em extensão do camelódromo da cidade além do Projeto Estação, de cultura e inclusão.
O encontro na manhã desta quinta-feira na Justiça federal não teve novas propostas para saída. Na primeira, em maio, havia sido apresentada proposta para saída até 2 de fevereiro do próximo ano.
A audiência teve participação de representantes da Rumo Logística, concessionária responsável pela ferrovia, que pede a reintegração, além da Prefeitura de Marília, interessada na área, e do Ministério Público Federal.
Os ocupantes argumentam que não há previsão de prazo para uso da ferrovia, que há o0utras áreas invadidas sem qualquer reação da Rumo e que a ocupação tem impacto social e econômico a ser preservado.
As famílias decidiram esperar a decisão da 3ª Vara Federal sobre o tema e de forma paralela cobrar da prefeitura indicação de espaço a ser ocupado pelo projeto no centro da cidade.
Além de representantes na audiência, os ocupantes organizaram participação online e assistiram toda a audiência em grupo junto à base do projeto estação.
Após o evento, apresentaram argumentos como o reconhecimento oficial da ocupação pela prefeitura em medidas como ligações de água e eventos com participação de autoridades municipais, como um casamento coletivo, além de ações culturais.