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Mulheres citam os desafios para conquistar espaço dentro da engenharia

Divulgação Mulheres citam os desafios para conquistar espaço dentro da engenharia
Divulgação Mulheres citam os desafios para conquistar espaço dentro da engenharia


Apesar de terem conquistado espaços significativos na engenharia, as mulheres ainda são minoria na construção civil. Dos 1.072.490 profissionais registrados em dezembro de 2022 no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), 210.849 (19,6%) eram do sexo feminino. Neste Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, celebrado nesta sexta-feira (23), engenheiras da marca Colgate-Palmolive Brasil citam os desafios em atuar em uma área predominantemente masculina e contam suas trajetórias ao iG Delas.

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“Ser mulher engenheira no Brasil é tão desafiador quanto ser mulher engenheira em qualquer outro lugar. Sempre fui tratada com muito respeito e equidade por todos meus colegas de profissão. Embora ainda não seja tão expressiva a presença feminina na área de engenharia, as mulheres seguem provando que gênero não define competência técnica”, pontua a engenheira Roberta Araújo, que ocupa o cargo de VA Plant na companhia.

“Nosso papel vem sendo ressignificado. Cada vez mais mulheres determinadas e competentes encaram os desafios de ser engenheiras como uma grande oportunidade de aprendizado e crescimento, mostrando que as diferenças de gênero não devem ser balizadoras para a atribuição de competências. Sou engenheira com muito orgulho, posso gerir, projetar, construir, desenvolver, estudar, gerenciar e ainda com facilidade de poder fazer tudo isso em cima de um salto alto ou de botas de segurança, com as unhas pintadas ou não, maquiada ou não, de cabelo solto ou preso e escondido dentro de um capacete”.

Já Julia Terra é Gerente de Focus na fábrica de sabonetes da marca. Formada em Engenharia de Controle e Automação, ela confessa que, durante a universidade, foram incontáveis as vezes em que era a única mulher da sala. “Hoje, mais de uma década depois, sei que ainda temos um longo caminho a ser percorrido rumo à equidade de gênero na engenharia, mas fico feliz em presenciar uma transformação no setor e ver uma indústria cada vez mais diversa e inclusiva”, afirma a engenheira.

Ela completa: “Ocupar esse espaço é uma felicidade e uma grande responsabilidade, pois sei que ele foi conquistado por mulheres das gerações passadas através de muito estudo, trabalho e, principalmente, resultados. E esse é ao mesmo tempo o maior desafio e a maior motivação para desempenhar meu papel enquanto engenheira: promover junto ao meu time resultados sustentáveis, através de um trabalho que reflita os valores da companhia e que seja um exemplo positivo de representatividade feminina”.

Atualmente, as mulheres compõem 53% do quadro global de colaboradores da Colgate-Palmolive Brasil. Globalmente, 58% do time de pesquisa e desenvolvimento é composto por elas. Para Carolina Martins, Gerente de Planta na empresa, ser engenheira é um símbolo de força e resiliência diante dos inúmeros desafios que as mulheres enfrentam.

“A cada dia, temos a oportunidade de mostrar nosso potencial e assumir o papel de protagonistas em diversos segmentos. Como Gerente de Planta, me sinto valorizada e empoderada para dar o meu melhor e causar um impacto positivo, inspirando mais mulheres a seguirem seus sonhos”, acrescenta a profissional.

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Fonte: Mulher