O Ministério da Cultura aprovou o plano enviado pela Secretaria da Cultura de Marília e a cidade deve receber nos próximos dias depósito de R$ 1.925.221,57 para investimentos em produções, espaços, equipamentos e apresentações na cidade.
A aplicação dos recursos vai depender ainda da aprovação de uma lei pela Câmara da cidade para adequação do orçamento. Os recursos serão aplicados no formato de editais municipais para as diferentes áreas de produção e atuação
Os investimentos em projetos audiovisuais vão consumir mais da metade dos repasses – R$ 1.019.982 – com propostas que vão da contratação de analistas de produção a ações de fomento e produção.
A cidade terá ainda R$ 230 em editais para investimento em espaços e equipamentos de exibição e produção de material audiovisual.
Um edital com previsão de R$ 548 mil vai financiar 63 projetos nas mais diferentes formas de expressão – teatro, música, artes plásticas, fotografia e outros -.
O secretário municipal da Cultura, André Gomes, disse que a cidade tem ainda um edital de recursos municipais já lançado com previsão de R$ 600 mil e deve receber ainda recursos da Lei Aldir Blanc no segundo semestre.
“Falamos aqui em projeção de quase R$ 5 milhões para projetos culturais, profissionais”, disse André Gomes. O secretário afirmou ainda que o processo de investimentos inclui estruturas – com0o equipamentos e espaços – para fomentar produção, sobretudo de artistas mais novos, o que provoca efeitos de longo prazo para os projetos.
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“Na medida em que os editais se consolidam e a gente consegue bancar boa parte da produção artística via editais, isso libera recursos do orçamento para que a gente possa investir na manutenção e adequação de espaços para receber projetos”, afirmou.
A Cultura trabalha também com proposta de regulamentação para que os editais se tornem permanentes e sejam usados como políticas públicas de cultura na cidade.
Em 2024 não haverá mais recursos da Lei Paulo Gustavo, mas a Lei Aldir Blanc terá repasse por mais quatro anos e os editais municipais ainda serão formas de incentivo.
André Gomes disse ainda que os recursos da Cultura na cidade são aplicados com uma visão tridimensional: produção de conteúdo, democratização do acesso e econômica.
A primeira é o papel da Cultura para incentivar o fazer artístico, criar condições para que a cidade possa fazer como o Teatro da cidade que forma 200 pessoas por ano e o suporte para projeto guri de formação artística, oficinas e tal”, diz André.
A segunda linha busca viabilizar formas e espaços para que o público possa ter acesso a mais produções, a projetos de qualidade em todas as áreas de expressão e por fim, no viés econômico, a força da cultura e arte na geração de emprego e renda.
“Responde por 4% do PIB brasileiro, gera emprego para milhões de pessoas no país e centenas delas em Marília.”
