Um programa de monitoramento em rodovias gerenciadas pela Entrevias já registrou 159 animais silvestres de 15 espécies diferentes em passagens de fauna criadas para permitir trânsito dos animais com segurança.
As estruturas subterrâneas permitem a travessia dos animais de um lado a outro da rodovia sem que circulem pela pista, evitando atropelamentos e risco de acidentes aos motoristas.
E para um melhor monitoramento das espécies e da efetiva utilização desses locais, as passagens são monitoradas por câmeras.
Os registros incluem espécies ameaças de extinção como a jaguatirica (Leopardus pardalis), onça-parda (Puma concolor) e a lontra (Lontra longicaudis), classificados como vulneráveis pela lista de espécies ameaçadas do Estado de São Paulo.
“Essas passagens conectam áreas de vegetação, permitindo que as relações ecológicas se mantenham mesmo com a presença da rodovia”, afirma o Gerente de Meio Ambiente, Osnir Giacon.
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Foi registrada também a travessia de cachorros-do-mato (Cerdocyon thous), capivaras (Hidrochaeris hidrochaeris), veados-catingueiros (Mazama gouazoubira), tatus-galinhas (Dasypus novemcinctus), tatus-do-rabo-mole (Cabassous tatouay) e mãos-peladas (Procyon cancrivorus).
Responsável por 570 quilômetros de rodovias, divididas nas regiões de Ribeirão Preto e Marília, a Entrevias possui 40 passagens de fauna, distribuídas estrategicamente, e outras 15 ainda serão implantadas.
As estruturas são adequadas para o uso por animais silvestres em geral, principalmente, por mamíferos animais de grande porte como cachorro do mato, capivara, veados e onça, além de aves e répteis. Uma delas é específica para anfíbios.
Integram ainda os investimentos da companhia na prevenção e mitigação de atropelamentos e incidentes envolvendo animais a implantação de cerca em 80 quilômetros ao redor das rodovias para a condução de fauna – espécie de cerca que ajuda a fazer o direcionamento dos animais para as passagens de fauna.
