O STJ (Superior Tribunal de Justiça) atendeu pedido do advogado Ricardo Carrijo unes, de Marília, e determinou em liminar a liberação do aposentado Wilson Callera, 76 anos, acusado de provocar acidente com a morte de uma motorista e seu enteado, adolescente, na rodovia BR-153 em abril deste ano.
Callera é acusado de homicídio na direção de veículo e fuga do acidente. Foi preso no dia da colisão, depois de abandonar o local e seguir para sua residência na zona rural de Marília.
A defesa disse ao STJ que o acusado “é acometido de doenças graves, já passou por oito infartos, passou por várias cirurgias cardíacas e possui grande dificuldade para se locomover”.
O acidente aconteceu no KM 227 da rodovia. Callera dirigia um veículo Gol e ultrapassou um caminhão em local proibido, uma ponte. Edna Nabas Soares dirigia um Corolla no sentido contrário. Vinha de Rio Preto para o casamento da filha em Marília.
Tentou desviar, mas sem área de escape bateu no caminhão. Ela e o enteado morreram. Além da ultrapassagem proibida, Callera estava com a CNH vencida.
Notícias Relacionadas
Prof. Galdino da Unimar ganha força nas ruas com propostas inovadoras
Destaque para o aplicativo “Fala Galera” que permitirá que moradores enviem os problemas dos bairros diretamente O candidato a vereador Galdino Luiz Ramos Junior, o Professor Galdino da Unimar, surpreende com o crescimento de sua campanha, manifestações de apoio popular e propostas inovadoras. Apresenta soluções modernas e eficazes para os desafios da cidade. Um dos […]
Médica de Marília vai a programa de estudo e Congresso de Endocrinologia Pediátrica no Chile
A médica Amanda de Paula Coelho levou o nome de Marília e o Brasil a um programa de estudo e congresso no Chile. Entrou na lista de seleção para o Summer School da Slep (Sociedade Latinoamericana de Endocrinologia Pediátrica). O Summer School, um curso intensivo para desenvolvimento de futuros líderes em Endocrinologia Pediátrica. Teve apenas […]
O ministro Jesuíno Rissato, desembargador convocado para o STJ, entendeu que “apesar de cuidar-se de uma situação trágica” deve haver “especial justificação, sob pena da medida prisional mostrar-se desproporcional” no caso de mortes provocadas na condução de veículos.
“Tratando-se de paciente primário, com 76 anos de idade, doente cardíaco, e ausente notícia de risco à instrução criminal ou ao resultado útil do processo, verifica-se que a segregação cautelar mostra-se desproporcional.”
A decisão aponta que a custódia preventiva pode ser substituída por medidas cautelares que incluem apresentação à Justiça em intervalos de dois meses; proibição de mudança de domicílio sem prévia autorização judicial e proibição de dirigir qualquer veículo automotor até o julgamento definitivo do processo
