Marília

Mãe de Catarina Mercadante agradece apoio em desabafo sobre dor e ‘piores dias’

Mãe de Catarina Mercadante agradece apoio em desabafo sobre dor e ‘piores dias’

Mana Mercadante, empresária e mãe da estudante Catarina Mercadante, morta em 29 de janeiro em colisão na rodovia SP-333 em Echaporã, divulgou uma mensagem emocionada e impactante em que une agradecimento pelo apoio a um desabafo sobre dor e ‘piores dias’.

É uma pequena carta sobre luto pela perda e a luta no acompanhamento judicial do caso. Mana já havia feito um desabfo durante audiência sobre o caso na Justiça criminal de Assis, onde a apuração tramita. Agora foi uma mensagem a seguidores.

 “Agradeço a todos que me mandam mensagens sempre me apoiando, com orações, palavras, e mensagens confortantes, mesmo até sem me conhecerem! Tenho muita gratidão”, diz o desabafo.

Mana diz que sempre foi uma pessoa feliz, mas a morte de Catarina mudou tudo. “E se hoje posto sempre de minha filha é porque me sinto bem, pois ela continua viva dentro de mim”, explica.

A mensagem foi postada em tom de desabafo em que ela também explica as repetidas mensagens sobre a filha, a perda e a apuração.

“Estou passando os piores dias da minha vida, uma dor que não existe nome, e pelo meu Instagram extravaso minha dor, meu luto, minhas lembranças e minha luta diária para viver.”

E continua: “Não queria estar vivendo tudo isso, quem me conhece sabe o quanto eu sempre fui feliz, mas infelizmente estou sofrendo. Peço para que se estiver deixando alguém triste com as minhas postagens não me siga, pois além do lito ainda tenho que lutar por justiça pela minha filha.”

O CASO

Catarina Torres Mercadante Leite do Canto faleceu na noite de 29 de janeiro, um domingo, na rodovia SP-333 em Echaporã quando retornava da casa da família para Marília, onde estudava medicina.

O carro que ela dirigia, um Polo, foi atingido de frente por uma picape que seguia na contramão durante ultrapassagem em local proibido. O motorista, Luís Paulo, disse no local que cochilou.

Motoristas que seguiam na rodovia denunciaram a ultrapassagem e um deles entregou um vídeo com as imagens da conduta arriscada que terminou na colisão e morte.

Na Justiça, Luís negou a versão do cochilo e disse que não viu a faixa contínua proibindo ultrapassagem.