Marília

Fatec e Etec de Marília podem ocupar área que já teve projetos para PF e Câmara

Fatec e Etec de Marília podem ocupar área que já teve projetos para PF e Câmara

Dois terrenos públicos que somam 7.300m² de área em localização privilegiada para acesso em Marília poderá abrigar a sede da Fatec e da Etec de Marília após anos sem uso e tentativas de ocupação pela Polícia federal e pela Câmara da cidade.

A cessão está prevista em um projeto assinado pelo prefeito Daniel Alonso e deve repassar os dois lotes para o Centro Estadual Paula Souza, gestor da Fatec e Etec.

Atende pedido da diretoria da Etec, confirmado em manifestação de interesse pela direção estadual do serviço, e um requerimento aprovado pela Câmara para transferência da área.

Aproveita a previsão de R$ 30 milhões do orçamento do Estado definida em 2022 para investimentos nas duas unidades, que chegaram a projetar ocupação do prédio do antigo Cefam, na zona oeste, uma área estadual desocupada.

Os dois terrenos ficam no bairro Salgado Filho, em uma esquina entre as ruas Akira Nagasse e Tomás Mascaro, em frente ao Instituto de Olhos e ao acesso para a rodovia do Contorno.

Estabelece início das atividades educacionais no prazo de 24 meses a partir do registro da escritura de doação, mas este prazo pode ser duplicado em caso de justa solicitação.

A doação proíba cessão a que título for, locação ou transferência e alienação do imóvel e também impede destinação diversa da prevista no projeto.

A Etec Antônio Devisate é a evolução de uma escola criada em 1952 na cidade que oferece nove cursos de formação técnica combinada com ensino médio.

A Fatec, que leva o nome do estudante Rafael Camarinha, foi fundada em 2006 e oferece cursos de nível superior em tecnologia de Alimentos e de Gestão.

PF E CÂMARA

A primeira proposta de destinação dos terrenos previa construção da Delegacia da Polícia Federal, ainda nos anos 90, pouco após a implantação do serviço na cidade. Chegou a receber estrutura para placa da obra, que nunca saiu do papel.

Em 2021 a Câmara inseriu a área como destino para um contrato de implantação de uma nova sede do Legislativo, que aponta falta de espaço, instalações inadequadas e falta de estrutura para crescimento dos erviços.

Mas a licitação acabou cancelada em meio à reação negativa da população e algumas importantes instituições da cidade em função do alto custo no início da retomada ainda em situação de pandemia de Covid.