Em um dos mais antigos e arrastados casos de prédios oficiais sem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, o prédio do Paço Municipal, sede da Prefeitura de Marília, vai ter até 120 dias a mais de obras além do previsto em um contrato assinado em junho do ano passado.
O contrato de prorrogação, primeiro aditivo ao original, foi assinado no dia 15 de agosto e estende até dezembro deste ano o prazo para a execução dos serviços.
Não fala em acréscimo de valores, mas o contrato original prevê reajustes pela inflação após prazo de 12 meses de execução.
Prevê a implantação do projeto técnico de segurança contra incêndio do prédio da Prefeitura Municipal e Câmara de Marília para efeitos de emissão do AVCB, documento obrigatório para manutenção das atividades.
O caso envolve algumas repetições de condutas do serviço público em Marília, a começar pela demora. A falta de AVCB é discutida na Justiça há mais de dez anos, assim como em outros espaços públicos.
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Outra coincidência comum é a empresa responsável. A gestão do prefeito Daniel Alonso contratou a Alex Henrique Cruz Eireli, de São José do Rio Preto, para quatro obras de adequação e emissão do AVCB.
Além do paço municipal a empresa é responsável por obras no Estádio Bento de Abreu Sampai Vidal, no Camelódromo e no Ginásio de Esportes Neusa Galetti.
Em todos os contratos foram assinados aditivos para a prorrogação do prazo das obras. No caso do camelódromo, mas grave, mesmo após os investimentos o espaço é alvo de uma ordem de interdição e complementação das adequações.
Somados, os contratos representam pouco mais de R$ 5 milhões de recursos investidos nas obras de adequação e segurança.
