No outubro rosa, mês de conscientização à prevenção e combate ao câncer de mama, Bruno Lifchitz, ginecologista e obstetra com pós graduação em sexologia clínica e cursando mestrado em ciências médicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, desmistifica e orienta sobre a vida íntima das pacientes que possuem o diagnóstico.
“Primeiramente, ao nos depararmos com a confirmação de que estamos enfrentando um câncer, é necessário acolher essa paciente, orientar sobre o prognóstico, sobre as possibilidades para promover melhor qualidade de vida, inclusive sobre a sexualidade que é tão negligenciada”, diz o ginecologista. Ele cita, primeiramente, a importância da orientação sobre preservação da fertilidade para as pacientes que assim desejarem com congelamento de óvulos, afinal, alguns tratamentos associam a infertilidade, mas, indo além, sobre os efeitos do tratamento na região genital.
“É natural que a radioterapia e quimioterapia possam levar à chamada síndrome genitourinária que se caracteriza pela dispareunia (dor na relação sexual), atrofia vulvovaginal com craquelamento e perda da homogeneidade da pele da vulva, ressecamento das paredes vaginaise infecção urinária de repetição”, mas completa: “Temos, porém, tecnologia que nos permite melhora da qualidade de pele e de vida dessas mulheres”.
Acompanhamento psicológico que é essencial, mas uso de laser íntimo que com ondas térmicas indolores estimulam produção de elastina e colágeno com melhora da lubrificação e pH vaginal com melhora de satisfação na relação e diminuição de agentes causadores de infecção além dos preenchedores, hidratantes e bioestimuladores de colágeno na região da vulva para melhora da qualidade da pele, retorno do auto estima que é crucial para um momento tão sensível”.
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Fonte: Mulher