Marília

Empresário acusado de extorsão em Marília alega ‘trama diabólica’ em prisão

Empresário acusado de extorsão em Marília alega ‘trama diabólica’ em prisão

A defesa do empresário Carlos Eduardo dos Reis, preso por acusação de extorsão com promessa de intervenção em processo judicial que investiga um homicídio na cidade, apresentou à terceira Vara Criminal da cidade uma manifestação em que acusa “trama diabólica” e uma “preparação odienta” na prisão e denúncia.

As informações estão na reposta à acusação, que lista também testemunhas a serem ouvidas – com nomes em Marília, Araçatuba e Paraná – e considera “inexistente” qualquer conduta criminal no caso.

Dudu, como o empresário é conhecido, é acusado de pedir R$ 120 mil a Felipe Gaspar, filho do empresário Ralf Tadeu Inforzato Gaspar, denunciado como mandante na morte de Walter Luiz Aparecido Marcondelli Júnior, em dezembro do ano passado.

“Deixará bem clara não só a impossibilidade de existência dessa grave acusação, como também de que foi submetido a uma trama diabólica, engendrada, organizada e formalizada não só pela sedizente “vítima”, como também pelo grupo de integrantes da defesa dos interesses da famíglia ‘Inforzato Queiroz Gaspar’”, diz a manifestação.

Acusou uma “preparação odienta para que com isso, não só levasse, como por ora está levando o impugnante ao cárcere e também obter a liberdade, como obtiveram, graças a esse tipo de manobra”.

O documento diz ainda que a mesma manobra teria sido “tentada semanas antes com outra pessoa, do acusado e processado por possível mando de um muito mais gravíssimo delito de homicídio”, em referência a um acusado identificado como autor protegido na investigação da morte de Marcondelli.

“Tudo isso será objeto de produção de prova clara, honesta, correta, idônea e imbatível, aliás bem ao contrário do que por ora, está a ocorrer e enfim, com essas colocações, aguarda o início de instrução e requer seja designada, com a brevidade possível, a realização de imprescindível audiência de início de instrução.”

A defesa pede ainda que a Justiça encaminhe ofício para a Polícia Civil com pedido de informações sobre laudo de perícia em um aparelho celular.