O procurador da República Jefferson Aparecido Dias arquivou um inquérito civil instaurado em junho deste ano para apurar denúncia anônima de favorecimento em cirurgia no Hospital das Clínicas de Marília.
O favorecimento teria ocorrido em atendimento de uma familiar da superintendente do hospital, a médica Paloma Libanio.
“O HCFAMEMA apresentou explicação para o caso, bem como anexou documentos pertinentes”, diz o procurador, que apontou ainda o encaminhamento do caso a uma médica auditora no Departamento Regional de Saúde.
“Concluiu que não foi identificado o fato noticiado na carta anônima, pois a cirurgia realização não pode ser classificada como “estética”, inexistindo, portanto, qualquer irregularidade nos fatos investigados”, diz a portaria de arquivamento do procedimento.
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O relatório encaminhado pelo HC ao procurador mostra que o procedimento cirúrgico é disponibilizado com agenda e fluxo de atendimento.
Quando o caso foi iniciado o Hospital divulgou comunicado em que rebatia a denúncia e apresentou dados sobre o atendimento do serviço.
Informou que a dirigente “autonomia frente às especialidades médicas quanto aos critérios de indicação cirúrgica e priorização dos casos e posso garantir que não houve nenhum favorecimento”.
E disse ainda que “no período de Janeiro a Maio deste ano a especialidade realizou aproximadamente 100 procedimentos, inclusive em funcionários do HC, como neste caso” e que “o procedimento realizado não foi estético e seguiu todos os trâmites legais”.
