Marília

Vaticano publica mensagem de bispo de Marília sobre Carta ao Povo aprovada em Roma

Vaticano publica mensagem de bispo de Marília sobre Carta ao Povo aprovada em Roma

A 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, iniciada dia 30 de setembro em Roma, terminou com a publicação na quarta-feira de uma Carta ao Povo de Deus em nome de bispos de todo o mundo.

O Sínodo dos Bispos é uma instituição permanente do Colégio Episcopal da Igreja Católica, estabelecida pelo Papa Paulo VI em 15 de setembro de 1965 e pela primeira vez a discussão envolveu homens e mulheres.

O texto foi aprovado no dia 25 de outubro. Nesta sexta-feira, dia 27, o site do Vaticano publicou uma mensagem de Dom Luiz Antonio Cipolini, bispo diocesano de Marília, em repercussão ao conteúdo.

“Peço a todos nós da Diocese de Marília, ministros ordenados, religiosos e fiéis leigos: rezemos pela continuidade da Assembleia Sinodal e continuemos, juntos, no caminho de comunhão, participação e missão, indicado pelo Papa Francisco”, diz Dom Cipolini em sua mensagem – leia aqui a íntegra -.

Segundo o bispo de Marília, a Carta evidência que a experiência de quase um mês de atividade foi sem precedentes. “A convite do Papa Francisco, homens e mulheres foram convidados, em virtude do seu batismo, a sentarem-se à mesma mesa para participarem não só nos debates, mas também nas votações desta Assembleia do Sínodo dos Bispos.”

A Carta ao Povo de Deus destaca que a “assembleia decorreu no contexto de um mundo em crise, cujas feridas e escandalosas desigualdades ressoaram dolorosamente” e que “o mundo em que vivemos, e que somos chamados a amar e a servir mesmo nas suas contradições, exige da Igreja o reforço das sinergias em todos os âmbitos da sua missão”. Veja a íntegra da Carta ao Povo de Deus

Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação e presidente da Comissão para a Informação, especificou que a Comissão para o documento de síntese pensou em um texto para contar a todos, “ao maior número possível de pessoas, e sobretudo àquelas que ainda não foram alcançadas ou envolvidas no processo sinodal”, sobre a experiência vivida pelos membros do Sínodo.