À medida que envelhecemos, fica mais evidente a importância de cuidar de nossa saúde e bem-estar. Entramos em um estágio da vida em que investir em autocuidado pode ser a chave para uma vida plena e com qualidade.
Com o avanço da idade, o corpo começa a produzir menos colágeno, elastina e ácido hialurônico, substâncias cruciais para a firmeza, elasticidade, sustentação e hidratação dos tecidos. A boa notícia é que existem tratamentos simples e não invasivos que podem incentivar a produção dessas substâncias no corpo, especialmente na pele.
“Apesar de a produção de colágeno já começar a diminuir a partir dos 25-30 anos, é a partir dos 50 que os sinais do envelhecimento cronológico começam a se manifestar com mais intensidade. Mesmo seguindo rigorosamente todos os passos do skincare, flacidez e linhas de expressão podem surgir”, destaca Renata Taylor, fisioterapeuta consultora da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos.
A especialista defende que, ao associar diferentes métodos para rejuvenescer a pele, é possível conseguir um resultado mais efetivo e natural. Confira os tratamentos estéticos não invasivos mais indicados nessa fase da vida:
Radiofrequência
A aplicação da radiofrequência — tratamento estético que utiliza energia eletromagnética como fonte de calor — estimula a pele a realizar “neocolagênese”, ou seja, formar novas fibras de colágeno. Ela melhora a qualidade e sustentação do tecido, deixando o rosto mais firme e corrigindo linhas de expressão e rugas.
Ultrassom Microfocado
Um dos tratamentos mais modernos para flacidez é o ultrassom multifocado. Ele é eficaz na redução de linhas de expressão, rugas e bigode chinês. O procedimento gera pequenos pontos de coagulação na derme e no tecido que fica entre a pele e o músculo, o SMAS, promovendo o estímulo de colágeno em grande quantidade, melhorando a elasticidade da pele do rosto.
Outro tipo de ultrassom, de 5MHz, promove o micro massageamento do tecido e o aumento da circulação local, que aumenta nutrientes e oxigênio tecidual, deixando a pele muito mais firme já desde a primeira sessão.
Ao contrário das cirurgias faciais tradicionais, o procedimento não é invasivo. Isso significa que não são necessárias incisões, anestesia geral ou tempo de recuperação prolongado. “Normalmente, os pacientes podem retornar às suas atividades normais logo após a sessão”, explica Renata.
Luz intensa pulsada
Essa tecnologia, que utiliza fonte de luz com todas as cores do arco-íris, favorece a síntese de colágeno e atua na despigmentação das manchas da pele, em especial as manchas senis e decorrentes de processo inflamatório (como manchas de acne). “Para completar, também trata aqueles vasinhos finos que costumam aparecer próximo ao nariz e na bochecha”, explica a fisioterapeuta.
Fonte: Mulher